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Por volta das 01h deste sábado (15), nove presos conseguiram fugir do Presídio de Ariquemes, em Rondônia, após serrarem as grades da cela e da chamada "gaiola". Desse total, três já estavam prestes a pular o alambrado para "ganhar as ruas": Erivan Andrade dos Santos, Carlos Josué Ramirez Garcia e Wesley Azevedo da Silva, descritos por policiais penais como "extremamente perigosos".
De acordo com relatos dos servidores da unidade, os criminosos foram contidos após disparos, mas a fuga expôs falhas graves na estrutura do presídio, construído com verbas federais. Os policiais criticaram a "gaiola", estrutura erguida pela Secretaria Estadual de Justiça (Sejus), e afirmaram que o local é um "campeão nacional de fugas".
Dados atualizados até o final de 2022 mostram que o presídio de Ariquemes registrou cerca de 30 fugas bem-sucedidas no ano passado, com mais de 120 detentos retornando às ruas e voltando a cometer crimes. Os números são da própria Sejus, responsável pela gestão das unidades prisionais no estado.
Até o momento, não há informações oficiais sobre os detalhes da fuga, como nomes, fotos, fichas criminais ou vínculos com facções dos envolvidos. A Sejus segue normas rígidas para a divulgação desses dados, restrições que são chamadas de "Lei da Mordaça" pelos policiais penais.
Diário da Amazônia