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Vídeo: Polícia Ambiental e IBAMA apreendem animais silvestres e notificam criadora em Porto Velho

Além das aves domésticas, a fiscalização constatou a presença de animais silvestres mantidos ilegalmente em cativeiro, sem a devida autorização


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Foto: Ibama/RO

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A Polícia Militar Ambiental de Rondônia (BPA), com o apoio do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA), realizou uma fiscalização em uma residência no bairro Embratel, em Porto Velho, para averiguar uma denúncia sobre um galinheiro supostamente utilizado para comércio, que estaria gerando fortes odores na vizinhança. A ação foi motivada por um ofício do Ministério Público, que solicitou a verificação da situação.

Ao chegarem ao local, os agentes foram recebidos pela moradora, que autorizou a entrada na residência. Já na varanda, constatou-se um forte odor de dejetos de aves. No quintal dos fundos, a equipe identificou uma grande criação de aves de diversas espécies, mantidas em gaiolas fixadas ao piso de alvenaria, sem estrutura adequada para manejo e bem-estar animal. Além das aves domésticas, a fiscalização constatou a presença de animais silvestres mantidos ilegalmente em cativeiro, sem a devida autorização ambiental. Foram identificados:

  • 1 macaco;
  • 1 jabuti;
  • 1 arara;
  • 1 papagaio;
  • 1 juriti.

Diante da irregularidade, os animais silvestres foram apreendidos e encaminhados ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS-RO), onde passarão por reabilitação para possível reintegração à natureza. No local, os agentes também identificaram mais de sessenta aves domésticas, entre elas galinhas, calopsitas, filhotes de pavão e codornas.

A moradora negou a existência de qualquer atividade comercial com os animais, afirmando que a criação era destinada exclusivamente ao consumo próprio. Durante a fiscalização, não foram encontrados máquinas de cartão, comprovantes de pagamento ou outros indícios de comercialização, e nenhum vizinho compareceu ao local para confirmar a denúncia. Sobre os animais silvestres, a moradora relatou grande apego emocional, afirmando que os mantinha há décadas, desde o período em que residia em uma propriedade rural. Segundo ela, o imóvel foi perdido por determinação judicial, e, agora, busca reavê-lo para devolver os animais ao ambiente original.

Os policiais esclareceram à moradora que os animais silvestres seriam encaminhados ao CETAS, mas que ela poderia, por meio de vias judiciais, requerer o reconhecimento do vínculo afetivo, caso desejasse contestar a apreensão.

Veja o vídeo: 

Portal SGC


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