Família é presa por sequestrar, torturar e matar mulher por vingança

O sequestro e tortura foram praticados no bairro Santa Luzia, no município. Ao todo, foram presos três homens, de 22, 41 e 45 anos, e duas mulheres, de 21 e 37 anos. As investigações continuam para localizar o sexto envolvido.

De acordo com o delegado Roab Rocha, no sábado, os familiares da vítima compareceram à delegacia para comunicar o fato, ocasião em que foram iniciadas diligências imediatas visando identificar os autores e localizar a vítima. "Por meio de câmeras de segurança, verificamos que, por volta das 7h de sábado, a mulher foi retirada à força de sua residência, e as imagens também possibilitaram a identificação de cinco dos autores.

Testemunhas informaram que a vítima foi levada para uma residência situada no mesmo bairro, onde teria sido submetida a torturas físicas e psicológicas", relatou o delegado.

Conforme o delegado, os crimes foram praticados em razão de vingança e desavença entre a família dos infratores e a da vítima, com o objetivo de induzir a mulher a revelar o paradeiro de seu filho. 

"Segundo as investigações, o filho da vítima seria o autor do homicídio do filho da mulher de 37 anos, uma das principais envolvidas no crime. Após ser brutalmente torturada, a vítima foi levada para uma área de mata nas proximidades da estrada de acesso à unidade prisional do município, onde ela foi executada", narrou o delegado. Segundo o delegado, o corpo da vítima apresentava claros sinais de tortura. Ela estava com uma corda amarrada ao pescoço e múltiplas perfurações, possivelmente causadas por gargalos de garrafa na região cervical

"Em posse de todos esses elementos de informação, a equipe de investigação realizou diligências no município, obtendo êxito em prender cinco dos seis suspeitos identificados. As diligências continuam para localizar o sexto envolvido e concluir a apuração das circunstâncias e responsabilidades individuais", afirmou Rocha. Os cinco indivíduos responderão por sequestro, tortura e homicídio qualificado. Eles já estão à disposição do Poder Judiciário. 

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