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39 presos: operação expõe facção que incendiava provedores e ordenava crimes em Rondônia

Operação cumpriu 98 medidas cautelares e mira grupo envolvido em sequestros, cárcere privado, lavagem de dinheiro e ataques criminosos


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Foto: Polícia Civil

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A Polícia Civil de Rondônia deflagrou, nesta sexta-feira (5), uma grande operação que resultou na prisão de 39 pessoas suspeitas de integrar uma facção criminosa ligada ao tráfico de drogas no estado. O grupo é investigado por uma série de crimes, incluindo sequestros, cárcere privado e incêndios criminosos contra provedores de internet em diferentes municípios rondonienses.

De acordo com as investigações, a organização possuía estrutura hierárquica, com funções bem definidas entre os membros, e recebia ordens diretas de criminosos do Rio de Janeiro. A polícia também descobriu que o grupo utilizava "laranjas" para movimentar e ocultar dinheiro ilícito, mantinha um "tribunal do crime" para punir desafetos e coordenava parte das atividades por meio de um grupo de WhatsApp, onde eram repassadas orientações e determinações.

As apurações ganharam força após o flagrante de um caso de sequestro e cárcere privado, atribuído à facção. A partir daí, a polícia conseguiu identificar ramificações da organização em diversas cidades do estado.

As prisões foram realizadas nos municípios de Rolim de Moura, Jaru, Ji-Paraná, Cacoal, Espigão do Oeste, Theobroma, Vale do Anari, Machadinho do Oeste e também na cidade de Campo Grande (MS). No total, foram cumpridas 98 medidas cautelares, como mandados de busca domiciliar e bloqueio de bens ligados ao grupo criminoso.

Segundo a Polícia Civil, o objetivo da operação é desarticular a rede criminosa, interromper a cadeia de comando e impedir a continuidade das ações que vinham sendo praticadas em várias regiões de Rondônia.

Portal SGC

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