Rio Madeira em Porto Velho (RO)
Foto: Nurian Lavareda/RedeTV!/SGC
Na última semana a Prefeitura de Porto Velho (RO), decretou situação de emergência devido à seca extrema do rio Madeira. Após as águas do Madeira atingirem o menor nível histórico, as comunidades ribeirinhas do Médio e Baixo-Madeira sofreram com o desabastecimento de água potável, alimentos, remédios e outros serviços básicos.
Nesta segunda-feira (24), o Gerente Operacional da Defesa Civil Municipal falou para o Grupo SGC sobre a atual situação do rio, em entrevista coletiva.
"A situação atual do rio Madeira é crítica, uma escassez de água com um forte verão amazônico. A Defesa Civil vem monitorando e já tem um planejamento para atender as famílias no Médio e Baixo Madeira", disse Anderson Luiz.
O trabalho de acompanhamento das famílias ocorre por via terrestre na região do Médio-Madeira. Já na região do Baixo-Madeira o acesso é realizado por via fluvial. Além disso, as famílias foram registradas e mapeadas para receberem auxílio como o abastecimento de água.
"O decreto de emergência é lançado para o pior cenário, então quando se decreta emergência o Ministério da Defesa e Defesa Civil Nacional são notificados pela Defesa Civil Municipal para receber auxílios, com ajuda de insumos para as comunidades que estão afetadas no verão amazônico", explicou.
O Gerente Operacional da Defesa Civil Municipal disse que nos próximos dias essas famílias vão receber água potável e hipoclorito de sódio para purificar a água para consumo.
Pontos críticos
A seca que afeta a região em 2023 já é considerada a mais severa em Porto Velho em 56 anos. Há aproximadamente um ano, o Rio Madeira atingiu um mínimo histórico de 1,44 metro, o menor nível em 17 anos. No entanto, essa marca foi superada, chegando a 1,10 metro.
Conforme a Defesa Civil, em Porto Velho a navegação noturna segue proibida. Além disso, foram registrados mais de 40 pontos críticos entre a estação de Porto Velho ao Distrito de Nazaré. Nesses pontos há vários bancos de areia e pedras.
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Redação - Portal SGC