Rondônia

"Aceleração" se tornou uma palavra essencial, [...] desde 2007, quando foi lançado o PAC

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Acelerar é vital

"Aceleração" se tornou uma palavra essencial, como antes "democracia" e "progresso", desde 2007, quando foi lançado o ambicioso PAC, programa com a finalidade de apressar o crescimento econômico, aumentar o emprego e melhorar as condições de vida da população brasileira. Seria um conjunto de medidas para incentivar o investimento privado, aumentar o investimento público em infraestrutura e remover obstáculos ao crescimento - administrativos, burocráticos, jurídicos e legais.

Não se encontra quem faça uma crítica consistente ao PAC por um motivo: quem o criou não o conduziu como prometeu e quem o herdou também não deu conta do recado. Governo e oposição têm dívidas pesadas por não ter tido, cada qual em seus interregnos de gestão, a capacidade de realmente acelerar o desenvolvimento brasileiro.

Isso teria sido possível se antes de perder tempo e energias com a inútil polarização se unissem em torno de uma agenda mínima combinando a superação do secular atraso nacional com o enfrentamento da nova crise mundial - a única que realmente se acelerou nos últimos vinte anos e deixou de ser só econômica para ser também humanitária, climática e sanitária. É nesse vácuo que entra a Amaz, aceleradora de negócios de impacto da Amazônia, coordenada pelo Idesam, um exemplo saudável de unir esforços, já que dispersá-los é a doença infantil da desunião.

Como acreditar?

Até acredito nas boas intenções das autoridades de segurança pública em Rondônia no embate com o crime organizado, as facções criminosas organizadas e os piratas do Madeira que se instalaram armadas até aos dentes nos complexos habitacionais Orgulho do Madeira, Morar Melhor, Cristal da Calama, Porto Madero e aquele outro conjunto situado na Estrada do Santo Antônio. Mas como dar um voto de confiança, se a esfera de segurança não consegue sequer elucidar os roubos de fiação e cabos elétricos nas residências, ruas e avenidas e logradouros públicos?

Pompa e circunstância

Mesmo perdendo a batalha com os viciados nas cracolândias, com a capital padecendo com a falta de policiamento nos principais conjuntos, com a patrulha escolar precisando ser reforçada, o governo de Rondônia anuncia com pompa e circunstância, um batalhão especial para combater o crime organizado, responsável por 90 por cento das ocorrências policiais nestas bandas. A iniciativa é louvável, mas a grande verdade é que falta planejamento, faltam mais policiais nas ruas, equipamentos e recursos. Por isto, salve-se quem puder!

As conversações

Com um verdadeiro recorde de pré-candidatos à Prefeitura de Porto Velho - quase uma dúzia - todos conversam entre si para estudar composições e as estratégias dos adversários. A bem da verdade quase a metade deles prospecta possibilidade de se encaixar de vice nas chamadas candidaturas de ponta, leia-se de Mariana Carvalho (União Brasil), a super chapa branca e Leo Moraes (Podemos) que finge que ainda não é candidato para prolongar sua gestão no Detran. É uma eleição com o bolsonarismo bem dividido e a esquerda também bem fracionada.

A polarização

Na capital, temos uma largada já polarizada entre Mariana e Leo Moraes e a convicção é que teremos eleições em dois turnos. Para os demais postulantes, falo do segundo pelotão de candidatos, que conta com Fatima Cleide (PT), Marcelo Cruz (PRTB), Vinicius Miguel (PSB), Euma Tourinho (MDB) e Celio Lopes (PDT) ter alguma chance de chegar ao segundo turno será preciso quebrar está polarização inicial. O mesmo vale para os demais postulantes anunciados, caso sejam postulações para valer e não com o propósito de buscar alianças como vices.

Já no trecho

O fato é que muitos candidatos já estão ralando no trecho com visitações aos meios de comunicações e reuniões em seus partidos casos de Samuel Costa (Rede),Valdir Vargas (PP), Benê Alves (Solidariedade), Coronel Chrisostomo ou Sofia Andrade (PL) e Ricardo Frota (Novo). Temos candidatos para todos os gostos numa cidade acostumada a apresentar surpresas Eu mesmo aposto que um dos favoritos da peleja pode não chegar sequer ao segundo turno. Sempre temos uma baita zebra à espreita que saindo do nada chega ao topo na reta final. Afinal, cara pálida leitor, aldeão internauta, quem poderá ser a zebra da temporada?

Via Direta

*** Com evasão populacional para outros estados, muitos municípios rondonienses vão constatar também a redução dos seus respectivos colégios eleitorais *** Poucas cidades poderão contabilizar aumento do eleitorado, como Vilhena, no Cone Sul rondoniense *** Se aproxima a eleição suplementar de Candeias do Jamari. O clássico local polarizado seria entre Lindomar Garçom contra Ribamar Araújo, mas outros nomes surgiram para a peleja no município com prefeitos mais corruptos (ao lado de Guajará Mirim) de Rondônia ***É lastimável o abandono de cachorros e gatos que acabam perambulando pelas ruas em Porto Velho.

Qual tipo de evento cultural você prefere participar em Porto Velho?

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