Há quase dois meses, o Parque Estadual Guajará-Mirim, um dos principais refúgios de biodiversidade em Rondônia, enfrenta uma devastadora série de incêndios florestais. Em resposta a essa emergência, a Operação Temporã foi lançada no último domingo (1º). A ação, articulada pelo Ministério Público de Rondônia (MPRO) por meio do Grupo de Atuação Especial do Meio Ambiente (GAEMA), visa combater os incêndios e responsabilizar criminalmente os envolvidos.
Além de combater as chamas, a Operação Temporã também busca coletar provas que possam levar à responsabilização dos responsáveis pelos incêndios. As investigações estão em andamento para identificar os culpados por este grave crime ambiental, que já causou enormes prejuízos à região.
"Sabemos que os incêndios são criminosos e que esses criminosos atuam de forma organizada e articulada. Já temos linhas investigativas nesse sentido", afirmou o promotor Pablo Viscardi.
A situação crítica não só ameaça a fauna e a flora locais, mas também prejudica a qualidade do ar nas cidades e distritos próximos ao parque, espalhando fumaça tóxica pela região.
Deflagração da Operação Temporã
A Operação Temporã é resultado de uma força-tarefa criada após reuniões entre o MPRO e diversas instituições de segurança e ambientais. Mais de 200 agentes estão envolvidos na operação, incluindo membros do Ibama, Polícia Federal, Polícia Militar, Polícia Militar Ambiental, Comando de Fronteira do Exército, Secretaria de Desenvolvimento Ambiental, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros Militar e Politec.
Portal SGC