Crise na Limpeza: Funcionários denunciam atrasos salariais e cobram transparência

A situação dos trabalhadores de uma empresa que atua no setor de controle de pragas urbanas, limpeza e conservação em Porto Velho é preocupante. Com uma equipe de mais de 150 colaboradores, esses profissionais enfrentam graves dificuldades devido ao atraso no pagamento de salários, férias e vale-refeição. Além disso, o retroativo que deveria ter sido quitado em 2024 segue pendente, agravando a crise enfrentada pelos funcionários.

Relatos de trabalhadores que atuam na limpeza da Assembleia Legislativa e da Escola do Legislativo de Rondônia revelam a gravidade da situação. Muitos ex-funcionários denunciam dificuldades para receber o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), afirmando que a empresa não realizou os devidos depósitos na Caixa Econômica Federal. Essa irregularidade não apenas viola direitos trabalhistas, mas também aprofunda a insegurança financeira dos trabalhadores.

Segundo os funcionários, muitos estão enfrentando a possibilidade de despejo por não conseguirem cumprir seus compromissos financeiros. Em uma carta de denúncia enviada ao Portal SGC, eles pedem ajuda e cobram uma solução das autoridades competentes. "É inaceitável que uma empresa que recebe recursos públicos trate seus colaboradores com tal desrespeito", afirmou um trabalhador que preferiu não se identificar por medo de represálias.

A Assembleia Legislativa do Estado informou que todos os repasses financeiros destinados à empresa foram realizados em dia e que não há débitos pendentes. Essa declaração levanta questionamentos sobre a gestão financeira da prestadora de serviços. Afinal, onde está o dinheiro que deveria garantir os direitos dos trabalhadores? A transparência na administração dos recursos públicos se torna essencial para esclarecer essa situação.

Diante desse cenário, os funcionários da empresa afirmam que buscarão justiça e planejam apresentar uma nova denúncia ao Ministério Público de Rondônia. Segundo eles, as autoridades já têm conhecimento da situação, mas até o momento, não houve uma solução efetiva.

Portal SGC