Foto: Leandro Morais/ José Carlos
Na manhã desta segunda-feira (7), o rio Madeira registrou o nível de 16,71 metros, indicando estabilidade no volume de água durante o final de semana. Apesar da leve queda em relação ao pico recente, o nível ainda se mantém elevado o suficiente para causar prejuízos significativos às comunidades ribeirinhas, que vêm sendo afetadas desde que o rio ultrapassou a marca dos 16 metros, em março.
Durante o fim de semana, o nível chegou a atingir 16,76 metros, aproximando-se da cota de inundação, que é de 17 metros. As ações de mitigação dos impactos da cheia seguem sendo executadas pela Sala de Situação, que coordena as estratégias de resposta ao evento hidrológico.
De acordo com o coordenador da Defesa Civil Municipal, Marcos Berti, as ações preventivas e de contenção dos danos estão sendo implementadas desde o início do ano, quando as águas do Madeira atingiram a primeira comunidade.
"Não aguardamos que o rio alcance os 17 metros para iniciar os trabalhos emergenciais da Defesa Civil. Essa postura proativa tem sido fundamental para a mitigação dos impactos e a resolução dos problemas que surgem diariamente nas comunidades afetadas pela cheia", destacou Berti.
A população que reside em áreas alagadas é orientada a evitar o trânsito por regiões inundadas, devido ao risco de ataques de animais peçonhentos e até de jacarés, que, em razão da movimentação atípica das águas, acabam invadindo os espaços urbanos.
As autoridades também alertam os moradores ribeirinhos para que evitem o consumo direto da água do rio durante este período de cheia, devido ao risco de contaminação. A recomendação é utilizar água fervida ou mineral para consumo.
As informações sobre o nível do rio Madeira são fornecidas pela Sala de Situação, com base em dados da Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) e do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam).
Portal SGC