Fotos: Daiane Mendonça
A pesquisa científica é um dos principais instrumentos para a promoção da saúde pública e o enfrentamento de doenças. O Governo de Rondônia tem intensificado os investimentos em estudos voltados ao combate de enfermidades tropicais prevalentes na região amazônica, como hepatites, malária, covid-19, arboviroses, resistência bacteriana e desenvolvimento de novos fármacos. As atividades são conduzidas pelo Centro de Pesquisa em Medicina Tropical (Cepem), referência na área.
O governador de Rondônia, Marcos Rocha, ressaltou a importância da ciência para a formulação de políticas públicas eficazes:"As ações refletem o compromisso do Governo do Estado com a ciência e a saúde pública, buscando soluções eficazes e sustentáveis para os desafios sanitários."
Somente no primeiro quadrimestre de 2025, o Cepem contabilizou 43 projetos de pesquisa em andamento. Na área de microbiologia, sete estudos estavam em curso, com destaque para quatro investigações voltadas à caracterização molecular, detecção de sorotipos e resistência antimicrobiana em Streptococcus agalactiae (Estreptococo do Grupo B - EGB), bactéria que pode colonizar gestantes e causar meningite ou sepse em recém-nascidos.
Na área de virologia, havia 19 projetos em execução: oito relacionados às hepatites virais, dois à covid-19 e nove às arboviroses e outras doenças febris. Já no campo da parasitologia e de outras patologias relevantes para o Sistema Único de Saúde (SUS), estavam em andamento 17 pesquisas, sendo 13 específicas sobre malária.
Em 2024, o Cepem encerrou o ano com 62 projetos de pesquisa em desenvolvimento, abrangendo áreas como virologia, microbiologia e doenças febris de importância para o SUS. A média anual prevista era de 27 estudos, o que representa um crescimento de 229% em relação aos anos anteriores.
As pesquisas são realizadas em parceria com instituições renomadas, como o Instituto Butantan (SP), a Fundação de Amparo ao Desenvolvimento das Ações Científicas e Tecnológicas e à Pesquisa (Fapero), o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), o Ministério da Saúde (MS) e entidades internacionais.
O secretário de Estado da Saúde, Jefferson Rocha, reforçou o papel estratégico das pesquisas para o estado: "Essas ações reforçam o compromisso do Governo de Rondônia com a ciência e a saúde pública, garantindo que nossas políticas de saúde sejam baseadas em evidências científicas sólidas."
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