Foto: Reprodução/Portal SGC/Redetv!RO
Após a proibição do uso de celulares nas escolas, a rotina em sala de aula mudou significativamente. Nossa equipe visitou a Escola Murilo Braga, na capital, para entender como alunos, professores e a direção estão lidando com a nova regra.
Foco no Aprendizado
Beatriz Rodrigues, 17 anos, aluna do terceiro ano, era uma das que não desgrudava do celular durante as aulas. Agora, ela reconhece a diferença: "Antes, eu me distraía muito e isso prejudicava meu rendimento. Sem o celular, consigo prestar mais atenção e entender melhor o conteúdo".
A mudança é visível: sem as telas, os alunos estão mais focados, participativos e engajados nas atividades. Brincadeiras no pátio, conversas presenciais e maior interação entre os colegas também são destaques.
Impacto Positivo
Laila Menezes, outra estudante, conta que percebeu mais união entre os amigos: "A gente conversa mais, brinca junto. Antes, cada um ficava no seu celular".
O professor Francisco Chiquinho, veterano na educação, já identificava os problemas causados pelos aparelhos. "Era difícil manter a atenção dos alunos. Agora, com a proibição, a mudança foi muito positiva", afirma.
Estratégias das Escolas
A Lei 15.110/25, que restringe o uso de celulares em sala de aula, permite que cada rede de ensino defina suas próprias regras. Na Escola Murilo Braga, uma das estratégias adotadas foi o recreio dirigido, com atividades que incentivam a socialização.
Franciane de Souza, diretora da instituição, acredita nos benefícios da medida: "Notamos melhora no desempenho e no convívio escolar. Os alunos estão mais presentes, tanto nas aulas quanto nas avaliações".
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