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Em uma visita histórica ao estado de Rondônia, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva desembarca nesta sexta-feira (9) para anunciar a liberação de mais de R$ 1,4 bilhão em investimentos para o estado. No entanto, um fato chamou atenção, o governador Marcos Rocha não estará presente para recepcionar o chefe de Estado.
Quem representará o governo estadual na solenidade será o vice-governador Sérgio Gonçalves, que assumirá a linha de frente na recepção presidencial.
A decisão de não recepcionar pessoalmente o presidente da República, especialmente em uma visita de tamanha relevância, levanta questionamentos sobre a relação institucional entre o governo estadual e o governo federal.
Pacote bilionário de investimentos para Rondônia
Durante a visita, o presidente Lula e sua comitiva que inclui ministros e autoridades do alto escalão anunciarão a entrega de R$ 1,4 bilhão em recursos para diversas áreas em Rondônia, incluindo infraestrutura, desenvolvimento agrário, regularização fundiária, saúde, educação e programas sociais.
Entre os destaques está a entrega de 219 títulos de regularização fundiária, a concessão de créditos de instalação para 40 famílias assentadas, e a assinatura de um decreto que trata da renegociação de títulos de terras públicas federais na Amazônia Legal, uma medida há muito esperada pelos pequenos produtores rurais.
Ausência institucional ou escolha política?
A ausência do governador Marcos Rocha no ato oficial de recepção do presidente Lula está sendo interpretada por muitos como um sinal político, especialmente em um momento em que o governo federal realiza um dos maiores anúncios de investimentos da história recente de Rondônia.
Mesmo diante de divergências políticas ou partidárias, o protocolo institucional normalmente prevê que o chefe do Executivo estadual receba pessoalmente o presidente da República em visitas oficiais.
Eduardo Kopanakis