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Dados do primeiro trimestre deste ano revelam um cenário contraditório no mercado de trabalho de Rondônia: enquanto a taxa de desemprego é baixa, quase metade (48%) da força de trabalho atua na informalidade, sem carteira assinada. Este foi o pano de fundo da II Conferência Estadual do Trabalho, realizada nesta semana na sede da OAB em Porto Velho, com o objetivo de gerar emprego formal e promover condições dignas de trabalho.
O evento, que é a etapa estadual da II Conferência Nacional do Trabalho, ganhou significado especial diante dos índices locais. Além da alta informalidade, o estado convive com uma renda média do trabalhador abaixo da média nacional.
De acordo com Tereza Janete, superintendente do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) em Rondônia e Acre, o principal desafio agora é transformar as propostas discutidas no evento em ações concretas. "O grande desafio é fazer com que as ideias debatidas nestes dois dias saiam do papel", afirmou.
Ela explicou que as diretrizes aprovadas durante a conferência servirão como base para a construção de um marco nas políticas públicas da área. "O objetivo final é criar um marco para as políticas públicas de trabalho na próxima década", destacou a superintendente.
A conferência contou com a participação de representantes do governo, sindicatos de trabalhadores e patronais, que debateram estratégias para reverter o quadro de informalidade e melhorar as condições de trabalho no estado.
Natália Figueiredo - Portal SGC