Rondônia

SGC TV: A força do comércio local e o digital como ferramenta de transformação

Setor movimentou R$ 200 bi no país em 2024, mas mais de 40% dos consumidores já se arrependeram de compras online


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Gleiton Felipe / Portal SGC

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O comércio eletrônico, que movimentou R$ 200 bilhões no Brasil em 2024, tem transformado os hábitos de consumo e forçado uma adaptação do varejo tradicional. Em Rondônia, o comércio digital cresceu 20% em um ano, segundo a Secretaria de Estado do Desenvolvimento Econômico (SEDEC), intensificando a reflexão sobre o futuro das lojas físicas.

Diante desse cenário, a CDL de Porto Velho defende que a estratégia não é fugir do digital, mas integrá-lo. "A CDL está acompanhando o grande movimento do e-commerce. Tanto o comércio que está só no físico, quanto o comércio que está só no digital, é interessante que eles se integrem", afirma a presidente da entidade, Joana Joanora.


Muitos empresários, na tentativa de se adaptar, têm migrado para o modelo de Microempreendedor Individual (MEI). Atualmente, existem mais de 14 milhões de MEIs no país, uma alternativa para redução de custos. O Sebrae reforça a importância de uma presença qualificada na internet. "O Sebrae entende que o e-commerce é uma ferramenta fundamental para qualquer tipo de negócio. Então você ter um e-commerce bem estruturado, com a sua loja física, dá uma atratividade muito maior. Agora, que o espaço físico também precisa ter a sua atratividade maior", explica o analista Carlos Machado.

Nas ruas, as lojas já sentem o impacto no movimento. Especialistas acreditam que o varejo físico não vai acabar, mas é fundamental buscar alternativas para se manter competitivo. O resultado é o surgimento de um novo perfil de comerciante, que precisa ser digital e adaptado.

Um exemplo é a empresária Bárbara Hanemann, que possui uma loja física desde 2009 e sente os efeitos da transformação digital. "Com o mundo digital, as pessoas estão preferindo comprar online", comenta. Apesar da concorrência, ela ressalta o valor do atendimento presencial. "Por ter um atendimento especializado, a gente consegue fidelizar o cliente e ele não terminar suas compras no online. Só que esse empresário tem que se adequar, senão ele vai ter que fechar as portas", alerta.

Samara Santos - Portal SGC

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