Rondônia

Ji-Paraná - 48 anos: Um pedaço de sua história, O pioneiro e construtor, José Alves da Silva

Quando cheguei aqui só tinha mato com poucas casas


Imagem de Capa

O pioneiro José Alves, atualmente mora com um dos filhos

Ilustrativa

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Com 82 anos e 59 de residência na região central do Estado, O pioneiro José Alves da Silva, construtor aposentado, morador da Rua 1º de Maio do Bairro da Casa Preta, primeiro distrito de Ji-Paraná, tem significativa participação no desenvolvimento deste município. Pela primeira vez, em uma entrevista, ele contou um pouco da sua trajetória após deixar o seu estado natal, Ceará.

Com a esposa, dois filhos e, mais, o cunhado, esposa, dois filhos do casal, a sogra e um sobrinho, o construtor José Alves da Silva saiu de sua cidade Natal, Croatá tendo que fazer uma longa viagem até a antiga Vila de Rondônia. Para chegar à terra prometida, eles, primeiro, passaram por Belém, Amazonas e Porto Velho. "Chegamos no dia 2 de outubro de 1.966. "Nossos primeiros quatros anos, foram em um sítio na região do Km 9, perto da vila, com muito sacrifício", relatou.

Ainda de acordo com o pioneiro, antes dele, o avô já residia e foi através de uma carta que decidimos tentar uma nova vida. Já na cidade, José Alves passou a fazer o que já sabia no Estado do Ceará, construir casas, e foi assim que ele conseguiu criar os filhos, hoje, todos formados e casados.

Vista aérea de Ji-Paraná completando neste sábado (22), 48 anos que foi transformada em município (Caique Brilhante)

Igrejinha

Uma das passagens marcante na vida do construtor pioneiro está hoje no Centro do primeiro distrito. Onde atualmente é o Museu da Comunicação, na época era apenas uma igrejinha coberta de palhas de coqueiro. "Foi nessa igrejinha que levei meus dois filhos para ser batizados" ele lembrou, demonstrando emoção. O pioneiro ainda afirmou ter conhecido o Padre Adolfo Rhol.

Outro momento visto pelo pioneiro foi nos primeiros meses da construção da ponte sobre o Rio Machado. Ele lembra que em um determinado dia uma forte chuva levou todo o trabalho que já tinha sido feito. Viemos por uma carta enviada por um cunhado chamando minha mãe, dizendo que Rondônia era um céu aberto. "Acredito sim que essa cidade, o Estado é um céu de braços abertos para aqueles que queiram de verdade crescer na cidade. Atualmente, o pioneiro, aposentado e viúvo, mora com um dos filhos.


J Nogueira/PortalSGC

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