Celso Dutra pioneiro da construção civil e hoje aposentado
J Nogueira
"Tudo que tenho devo a Ji-Paraná. Essa cidade me oportunizou cuidar melhor da minha família e criar meus filhos. Aqui sou muito feliz". Foi assim que se expressou o pioneiro, Celso Dutra que veio à Rondônia apenas para trazer a mudança do sogro até Presidente Médici e, logo, aceitou convite para residir na antiga Vila de Rondônia, sendo um dos primeiros moradores do Bairro Dom Bosco.
Celso Dutra de Carvalho (79) trabalhou de construtor desde a sua chegada até o ano de 2012, sendo a sua última hora a construção dos 10 leitos do hospital municipal - Claudionor do Couto Roriz, recursos conseguidos pelo empresário e ex-senador Acir Gurgacz.
Ele relata que após chegar em Presidente Médici a sua pretensão era retornar para o Estado do Paraná, mas logo se rendeu ao convite feito pela pessoa de Luiz Gama para vim trabalhar na Vila de Rondônia. "Vim com a esposa e dois filhos, hoje, sou pai de quatro e um deles já falecido. Tenho nove netos", comentou.
Ele lembra que primeiro morou em uma roça de milho no Bairro de Nova Brasília, não demorando muito para vim residir no Bairro Dom Bosco, nome este sugerido. "Aqui moravam poucas pessoas como, Odair Bernardi e João Baduí, enquanto o nome do bairro foi sugerido por Argemiro Gazoni", afirmou.
Importantes construções
Celso Dutra disse ter feito importantes obras na cidade, tendo ele restado algumas delas: Residência e consultório dos médicos Manuel Lopes Lamego, Djari Prieto e Deusdete Antônio Alves. Ele também foi o responsável pela primeira etapa do antigo hospital do SESP. "As primeiras "sapatas" passaram por minhas mãos", disse orgulhoso. Já a última obra foi a construção de 10 leitos do atual hospital - Claudionor Roriz, em 2018. Outras obras que passaram pelas mãos de Celso Dutra foram às agências bancárias: Bradesco, Caixa Econômica, Finasa, Itaú e Comide.
Seis de Maio
Outra passagem lembrada pelo pioneiro foi a ampliação da Avenida Seis de Maio, que só existia até a BR. Essa ampliação foi feita pelos donos da comercial Condor, ação da qual também participei.
Ji-Paraná de hoje
O pioneiro concluiu que a Ji-Paraná de hoje é moderna, de oportunidades, especialmente para os mais jovens, não tem crise de emprego e muitos menos moradia. Conta com boa estrutura, "Essa cidade de hoje deve muito aos migrantes de vários estados, especialmente do Sul do país", afirmou.
J Nogueira/PortalSGC