Rondônia

Política & Murupi

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1.1- Segurança ou excesso de zelo?


O governador em exercício, que pela regra da cadeia sucessória, é o executivo em Rondônia, apresentou à ALE na sua breve passagem, um documento já aprovado em regime de galope acelerado, criando a obrigação de se promover a segurança do governador que deixe o cargo nos 4 anos seguintes ao mandato. Não vislumbrei razão para o gasto ou zelo, mas havendo a comprovação absoluta da necessidade, indago por que 4 anos e não 8, 2, 10, ou ad eternum e mais 3 dias ou até a próxima encarnação? Ora, se absolutamente necessário por que não zelar pela segurança do vereador, prefeito, deputado e senador, todos eleitos? E que tal ampliar tal zelo para ministros, secretários, delegados de polícia, policiais, garis e os militares que mesmo não eleitos serviram ao povo e em algumas funções com risco de vida? E que tal incluir o professor, o caminhoneiro ou o médico? É só uma sugestão. Um estudo do CNJ define o que são as autoridades. Detalhe: o caso é constitucional, mas leia o art 5º da Constituição e "A Revolução dos Bichos" - George Orwell, escrito em 1945 e ainda atual. E aí? É legal? É justo? Mas a moralidade onde fica?

1.2- Marina & Lula: velhos símbolos da vanguarda do atraso


"Meu reino por um cavalo" Richard III, Ato V, Cena 4 de Shakespeare na batalha de Bosworth. A vida imita a arte e a foto do Bolsonaro na cadeia, seria para Lula o cavalo. Sem cavalo, sem povo, sem moral e sem votos, Lula usa o sistema para se manter de pé, mas está mais assustado que gringo fugindo do fogo na COP30. A foto será a narrativa de que são iguais na campanha e em paralelo hoje ela lança uma cortina de fumaça sobre o fiasco das matas de Belém. Se é para energia verde e limpa, um poço de petróleo e a queima de diesel aos borbotões durante o evento. Se é para manter a mata em pé, Marina passa o chapéu mendigando a grana das ONGs amigas que somem como fumaça de queimadas e se é para uma eleição maneira, os parças de sempre. O sistema está se retroalimentando e urge fulminar a direita pois já se sabe que "eleição não se ganha, se toma". Bolsonaro, morto-vivo, mesmo preso e inelegível ainda é o nome forte da direita e é preciso matá-lo de novo já que o "mizerávi é imorrível". Se morrer vira jogo de boliche. Cai Tarcisio, Zema, Caiado e os nomes fortes de partidos. Cargos e emendas completam. Em Tropa de Elite o Capitão Nascimento diz, "o sistema é f(*)da parceiro". E é mesmo.

1.3- Perigosas transações


É vergonhoso. Quem achava que pepinos por aqui eram política, drogas, violência urbana, invasão de terras, saneamento, educação, saúde e roubo de aposentados, pintou mais um: corrupção financeira envolve bancos públicos e privados, facções criminosas, autoridades do governo, escritório de parentes de um ministro do STF e pareceres de nomes ilibados como Temer e Levandouísque. O tapete vermelho vai cobrir a sujeira, mas como tem gente grande envolvida e a dona do escritório de advocacia tem ligação familiar com o douto Morais, fiquei de butuca vendo um HC a favor do Vorcaro andar mais rápido que o Careca roubando aposentadoria. Tentei adivinhar de quem seria a digital jurídica: errei e acertei. A desembargadora Solange Silva depois de negar 3 vezes o HC, como fez Pedro com Jesus, ouviu o advogado de confiança e que já atuou em seu favor num caso rumoroso e mandou Vorcaro se pirulitar, pegar o meio fio e merecidamente usufruir do butim. Errei numa e acertei noutra: Toffoli "uómi do financeiro do STF" cuidará do Master. Lembrei da Débora do baton, Clezão, e chegou o Zé de Nana: "Sêo Leo, quem pode, pode e quem não pode se ph(*)de". Essa tal presunção de inocência é o "Ó do Borogodó"!

1.4- Divórcio maguinístico


Não convidem para a mesma ação judicial os doutures Gilmar e Guiomar. Ricos e famosos, os dois advogados detem um patrimônio financeiro de fazer inveja aos milionários e um "network" que faz esta riqueza se multiplicar ano após ano com operações bem ao estilo "uma no cravo, outra na ferradura". Um recurso aqui, um HC alí, até que pintou a não prevista, Lei Magnistky, com poder de estragar anos de convivência feliz e enriquecedora, e que pode ter sido a causa para a separação das escovas de dentes. Do Gilmar falante, arrogante e impávido ficou a sede que o obriga a bicar o copo d’água em cada fala que faz no STF. "Quando você vir as barbas de seu vizinho pegar fogo, ponha as suas de molho", dizem os espanhóis. Por certo o calor das chamas que crepitam em torno de Amorais e que não refresca nem com Coca Cola, pode ter incentivado o oportuno divórcio. Mas será que Gilmar terá tempo para salvar toga, carreira e patrimônio? Trump é um cão doido muleque.

1.5- O robô de limpeza da Globo quebrou?


Tempos estranhos. Depois de muito passar pano, a Globo e o consórcio canhoteiro aposentaram a vassoura e o esfregão. Com o gordo pix do governo, dar um pouco de dignidade aos jornalistas e colunistas militantes era imperioso. Com o super-hiper-robô-limpador-aspirador Tabajara "seus problemas se acabaram-se". Serviço limpo de qualidade, brilhando como cara de pau depois de massagem com óleo de peroba. Ocorre que há muita corrupção, sujeira e um dia o robô tossiu e parou. Um novo é pela hora da morte, não há peças de reposição e voltar ao velho esfregão, nem pensar. Impedidos de passar o pano e após anos de serviços prestados, os militantes de redação iniciaram a operação desmame largando a mão, mas sem desgrudar da teta. O lucro da empresa caiu e os repasses para os colaboradores minguaram e no dia 27/11 Malu Gaspar sinalizou e não foi a única vez. Malu disse que o STF deve "parar com a falta de limites nas decisões" e isto é o inverso da sua linha anterior. Acho, no entanto, que a "tchurma da Globe" sabe o que fala. Agem como assessoria paga pela própria Globe e governo que orienta sobre o que falar, como falar, negar, etc. Os tempos estranhos estão cada vez mais estranhos.

1.6- Fim de papo


Para Zé de Nana, "O sem cabelo perdeu o tino e pocou a camisa de força". Moraes saiu com essa: "Se formos às redes sociais, é inegável a tentativa de deslegitimar o Poder Judiciário. Não é só em relação à Justiça Eleitoral, é em relação a todo o Judiciário. Isso não ocorre só no Brasil, mas no mundo todo. Mas por que no Brasil isso foi mais forte? Porque o Poder Judiciário no Brasil é mais forte. Não há no mundo um Poder Judiciário tão forte quanto o do Brasil". Endoidou? Que coisa...


Léo Ladeia

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