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A data de 13 de dezembro marca o Dia Nacional da Pessoa com Deficiência Visual, instituído para combater o preconceito, a discriminação e buscar a garantia de direitos e a inclusão na sociedade. No entanto, a falta de visibilidade para essa parcela da população ainda é uma realidade no país.
Em Porto Velho, Rondônia, a história de Samara Lima, de 32 anos, exemplifica essa luta e se transforma em um movimento ativo de conscientização. Estagiária na Caixa Econômica Federal, Samara encontrou no empreendedorismo uma forma de ampliar a mensagem sobre os direitos das pessoas com deficiência.
Ela criou uma linha de camisas personalizadas que trazem informações sobre os tipos de deficiência visual e os recursos utilizados no dia a dia. A iniciativa busca preencher uma lacuna por ela identificada: a falta de conhecimento geral sobre o tema, que impacta diretamente na qualidade de vida e na inclusão efetiva.
Samara destaca a necessidade de equipamentos adequados e da adaptação dos espaços públicos e privados para garantir acessibilidade. A luta, segundo ela, é por uma inclusão que vá além do discurso, oferecendo praticidade e autonomia na vida das pessoas.
Para os próximos anos, a expectativa de Samara e de muitos outros que compartilham dessa realidade é por avanços concretos. Ela espera mais políticas públicas efetivas, maior acesso a recursos de tecnologia assistiva e a garantia dos direitos básicos para todos os tipos de deficiência visual. O caminho, conforme sua trajetória indica, é feito de visibilidade, informação e ação constante.
Samara Santos - Portal SGC