Primeira cirurgia robótica do Oeste do Paraná é realizada no Hospital São Lucas
Um dia histórico para a medicina no Oeste do Paraná. O Hospital São Lucas, de Cascavel, realizou, nesta quinta-feira (31), a primeira cirurgia robótica da região.
O procedimento utilizou o novo robô Da Vinci X, que representa o que há de mais moderno, tecnológico e inovador na área médica.
O primeiro paciente a ser operado tinha um caso de hérnia diafragmática, e o procedimento foi um sucesso. No mesmo dia, uma prostatectomia também foi realizada com a utilização do robô.
Os procedimentos foram realizados por equipes médicas coordenadas pelos doutores Univaldo Etsuo Sagae e Milton Tanaka, respectivamente, com acompanhamento do professor Dr. Carlos Eduardo Domene, coordenador do Centro de Treinamento em Cirurgia Robótica, Realidade Virtual e Videocirurgia da Rede D’Or.
De acordo com o doutor Ildemar Castro, diretor técnico do Hospital São Lucas, o equipamento traz mais precisão nas ações da cirurgia, tornando-as menos invasivas.
Para a presidente do Hospital São Lucas, Jaqueline Gurgacz Ferreira, a aquisição do equipamento representa um avanço para o corpo médico, para os pacientes e também para os alunos da FAG, os quais poderão praticar e aprimorar as técnicas nos simuladores.
O ROBÔ DA VINCI X
O robô cirurgião Da Vinci X representa o que há de mais moderno e tecnológico na área médica. Com a aquisição, o Hospital São Lucas toma frente e assume a vanguarda regional em inovação, estando alinhado aos grandes centros globais.
O robô pesa cerca de uma tonelada e chegou ao Brasil de avião. A origem do produto é norte-americana e está inserido na linha de equipamentos que realizam procedimentos de alta complexidade minimamente invasivos.
Segundo o diretor técnico-administrativo do hospital, Dr. Ildemar Marino Canto, a tecnologia proporciona uma recuperação muito melhor ao paciente.
"O robô permite uma precisão cirúrgica única. Nas patologias, como as neoplasias, ele vem associado a uma inteligência artificial, onde temos uma noção milimétrica de cada detalhe dos tecidos e dos órgãos. Ele facilita muito a vida para o cirurgião, dá segurança na mão e na realização dos procedimentos. Em reconstituições, como a da uretra, por exemplo, o robô evita fibroses, melhorando a recuperação do paciente no pós-operatório", explica.
Redação - Portal SGC