Saúde

Falta de médicos gera revolta e tumulto na UPA da zona Leste de Porto Velho

Ausência não justificada de profissionais resultou em longa espera e atendimento reduzido, causando indignação


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Pacientes da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da zona Leste de Porto Velho se revoltaram devido à demora no atendimento durante a noite de domingo (19). A ausência de dois médicos plantonistas, sem justificativa, foi apontada como a causa principal do atraso. Na escala prevista para a unidade, quatro médicos deveriam estar presentes, porém apenas dois estavam no local, conforme relatado por funcionários da UPA.

Os pacientes, que aguardavam atendimento por horas, expressaram indignação, resultando em um pequeno tumulto na unidade de saúde.

Questionada pelo Diário da Amazônia, a Secretaria Municipal de Saúde informou que, ao longo do domingo, a UPA da zona Leste realizou 310 atendimentos, dos quais 172 foram classificados como pouco urgentes ou não urgentes (categoria verde).

Durante os turnos da manhã e tarde, os atendimentos seguiram o fluxo normal, com todos os profissionais de plantão presentes. No entanto, foi à noite que houve a redução no atendimento devido à falta não justificada de dois médicos, conforme a escala planejada pela UPA.

Diante da situação, a Secretaria Municipal de Saúde esclareceu que já tomou medidas administrativas necessárias diante da ausência não comunicada dos profissionais. Para mitigar o impacto na população, os pacientes classificados como de prioridade verde foram orientados a buscar outras Unidades de Pronto Atendimento da região, enquanto a equipe médica concentrou esforços no atendimento das demandas de urgência e emergência (categorias vermelho e amarelo).

Redação - Diário da Amazônia

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