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A diabetes é uma doença crônica e silenciosa que vem crescendo no Brasil, atingindo mais de 16 milhões de adultos, o que representa mais de 10% da população. No município de Porto Velho, mais de 10 mil pessoas convivem com a condição, segundo dados da Secretaria Municipal de Saúde (SEMUSA).
Existem diferentes tipos de diabetes, cada um com suas particularidades. O tipo 1 ocorre quando o sistema imunológico ataca as células do pâncreas responsáveis pela produção de insulina, exigindo tratamento com reposição hormonal por toda a vida. Já o tipo 2, mais comum, está associado a fatores como obesidade, sedentarismo e histórico familiar, podendo ser controlado com medicamentos, dieta e exercícios. Outras variações incluem a diabetes gestacional, que surge durante a gravidez, e o pré-diabetes, estágio inicial que pode ser revertido com mudanças no estilo de vida.
Além desses, um tipo menos conhecido, a diabetes tipo MODY ou LADA, afeta principalmente jovens e adultos magros, muitas vezes ligada a desnutrição na infância ou mutações genéticas.
Diagnóstico e tratamento
Exames como glicemia em jejum, hemoglobina glicada e curva glicêmica são essenciais para identificar a doença. O diagnóstico precoce é fundamental para evitar complicações graves, como problemas cardiovasculares, renais e de visão.
Segundo o Dr. Janai Éber, médico regulador da SEMUSA, o tratamento varia conforme o tipo de diabetes, mas sempre inclui acompanhamento médico, alimentação balanceada e prática de atividades físicas. "Com os cuidados adequados, o paciente pode ter uma vida saudável", afirma.
Conscientização e prevenção
A SEMUSA desenvolve programas de conscientização e acompanhamento para pacientes diabéticos, reforçando a importância do diagnóstico precoce e do tratamento contínuo. Soraya Dalboni, coordenadora do Programa Hiperdia, destaca que "a rede municipal oferece suporte para orientação e monitoramento dos casos".
Para quem recebe o diagnóstico, como Flávia Albani, servidora pública que descobriu a doença aos 30 anos, a adaptação à nova rotina é essencial. "Foi um choque, mas hoje sei que com os cuidados certos é possível viver bem", relata.
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