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Dados da Secretaria de Saúde confirmam um aumento expressivo de 47% nos atendimentos a crianças com problemas respiratórios no Hospital Infantil Cosme e Damião, principal referência em pediatria de Rondônia. O crescimento é atribuído aos efeitos da combinação do tempo seco com a fumaça das queimadas, que transformou a questão ambiental em um caso de saúde pública.
De acordo com a pediatra Dra. Sabrina, as infecções estão mais severas nesta temporada. "A fumaça no ar virou uma ameaça invisível, e as crianças são as principais vítimas", relata a repórter Natália Figueiredo. Os bebês com menos de um ano e as crianças que já têm problemas pré-existentes, como asma, são os que mais sofrem e apresentam complicações.
Para lidar com o pico de demanda, a direção do hospital precisou se reorganizar. A estratégia, conforme explicou Luciana, diretora adjunta da unidade, é evitar a superlotação no pronto-socorro e garantir que os casos mais graves sejam atendidos com rapidez e eficiência.
A orientação central para as famílias é que a prevenção em casa é a primeira defesa. Os pais são alertados para manter os pequenos hidratados, em ambientes umidificados e longe da fumaça. Ao primeiro sinal de febre alta ou dificuldade para respirar, a busca por um médico deve ser imediata. A saúde das crianças exige atenção redobrada neste período.
Natália Figueiredo - Portal SGC