Deputada Estadual entrega manequins simuladores ao Instituto Estadual de Educação em Saúde Pública

A deputada estadual Cláudia de Jesus (PT) realizou, hoje 21 de outubro de 2025, a entrega oficial de manequins e simuladores de práticas clínicas ao Instituto Estadual de Educação em Saúde Pública de Rondônia (IESPRO), localizado em Porto Velho. Os equipamentos vão fortalecer o processo de formação prática dos estudantes da área da saúde, ampliando a qualidade do ensino técnico no estado.

Os materiais foram adquiridos por meio de emenda parlamentar destinada pela deputada, com o objetivo de contribuir diretamente para a melhoria do ensino-aprendizagem de futuros profissionais de enfermagem, técnico em análises clínicas, agentes de saúde e outros cursos técnicos oferecidos pela instituição.

Investimento em educação e saúde

Durante a entrega, Cláudia de Jesus destacou a importância de investir em infraestrutura educacional voltada à área da saúde. "Estamos falando de formar profissionais que vão atuar na linha de frente do SUS, cuidando da nossa população. Garantir que eles tenham acesso a equipamentos de qualidade desde a formação é investir no futuro da saúde pública de Rondônia", afirmou a parlamentar.

Entre os itens entregues estão manequins anatômicos, braços e pernas simuladores de punção, simuladores de reanimação cardiopulmonar (RCP), entre outros equipamentos fundamentais para o treinamento técnico em ambientes controlados e seguros.

Compromisso com a educação pública

A deputada Cláudia de Jesus tem se destacado por sua atuação voltada à educação e à saúde em Rondônia. Desde o início de seu mandato, já destinou diversas emendas para escolas técnicas, unidades básicas de saúde e programas de formação continuada.

"Nosso mandato está comprometido com a valorização da educação pública e do SUS. Seguiremos ouvindo as necessidades da população e atuando para garantir mais dignidade e qualidade nos serviços essenciais", finalizou.

Rondônia tem o 2º maior índice de mortes por choque elétrico no Brasil, aponta levantamento

Porto Velho, RO - 21 de outubro de 2025 - Um recente levantamento da Associação Brasileira de Conscientização para os Perigos da Eletricidade (Abracopel) revela que Rondônia ocupa a 2.ª posição entre os estados brasileiros em taxa de mortes por choque elétrico por milhão de habitantes.

Dados que preocupam

O relatório mostra que, em 2024 (ano base 2023), Rondônia registrou 25 mortes em 32 acidentes elétricos — o que equivale a cerca de 15 óbitos por milhão de habitantes. O estado ficou atrás apenas de Acre, que liderou com 16 mortes em 22 ocorrências.

Em outra medição (ano base 2022) Rondônia já havia apresentado taxa de 10,75 mortes por milhão de habitantes.

Possíveis causas e alertas

A coordenadora de Segurança da Energisa Rondônia, Jucilene Dias, alerta que muitos acidentes ocorrem por descuido ou falta de atenção aos riscos da eletricidade: "um simples descuido pode causar um acidente grave ou até fatal… é fundamental manter distância da rede, evitar improvisos e buscar ajuda de profissionais capacitados".

As principais situações de risco mencionadas incluem:

• Aproximação ou contato com redes elétricas durante obras ou reformas

• Uso de materiais ou instalações elétricas improvisadas

• Falta de proteção em instalações residenciais ou em locais de trabalho

Importância da prevenção

Diante dos dados alarmantes, a chamada à prevenção é clara. Algumas recomendações relevantes:

• Manter barras, vergalhões e outros objetos metálicos afastados de redes aéreas de energia.

• Evitar "gambiarras" ou instalações elétricas improvisadas.

• Contratar eletricista habilitado para qualquer intervenção elétrica.

• Em caso de brincadeiras como soltar pipas, manter distância de fios e nunca usar linha metálica.

O que isso significa para Rondônia

A posição de Rondônia no ranking evidencia que, apesar de ser menos populoso do que muitos estados, o risco relativo para acidentes graves com eletricidade é elevado. Isso sugere a necessidade de investimento contínuo em campanhas de conscientização, fiscalização de instalações elétricas e melhoria das infraestruturas de segurança — tanto em residências quanto em espaços públicos.

Para as autoridades e para a população, o levantamento serve como alerta: os choques elétricos não são apenas "acidentes isolados", mas parte de um padrão que pode ser reduzido com políticas públicas, educação preventiva e práticas seguras.

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