Mãe de adolescente da “turma” de Hytalo Santos quebra o silêncio
reprodução
Daniela Cacella, mãe de Bernardo Cacella, um dos adolescentes que integrava a "turma" de Hytalo Santos, participou do Pod Isso, Karen?, apresentado por Karen Lopes, musa da Grande Rio e rainha de bateria da Unidos do Jacarezinho, e comentou abertamente sobre o episódio envolvendo o influenciador, atualmente preso acusado de exploração de menores.
A entrevista foi exibida nessa quinta-feira (18/9). Durante a conversa, Daniela elogiou o influencer Felca, responsável por denunciar publicamente Hytalo Santos, e comentou sobre a repercussão que teve quando seu filho fez uma tatuagem com o nome de Kamylinha Santos, episódio que gerou críticas na época.
"Na época, com o meu problema com ele, eu fiquei sozinha. Fui eu, a louca, desequilibrada, né? Hoje, eu bato até palma pro Felca, porque ele conseguiu. Mas ele foi a fundo, coisas que eu nunca sonhei que poderiam acontecer. Também não sei, a Justiça que sabe. Ali, o que me incomodou foi tirar a minha autoridade. O Bernardo estava apaixonado, gostando realmente da Kamila. E, até aí, tudo bem. Eu já tive 16 anos, eu já fui apaixonada. Acho que menina é pior até, né? Do que menino", relatou Daniela.
Pressionado a fazer tatuagem
Segundo a mãe, o adolescente fez a tatuagem após pressão de Hytalo e Kamylinha. De acordo com o entendimento da 9ª Câmara de Direito Criminal do TJ/SP, tatuagens realizadas em adolescentes sem autorização prévia dos responsáveis configuram lesão corporal de natureza gravíssima (art. 129, § 2º, IV, do Código Penal).
"Nós viajamos pros Estados Unidos. Inclusive, ajudei ele a comprar vários presentes pra ela. E, na volta, ele pediu, por favor, pelo amor de Deus, deixa eu ficar uns dias agora com ela, porque a gente ficou quase um mês e pouco lá fora. Aí, eu falei, tá bom, deixo. Eu só berrei pra internet. A hora que ele apareceu com uma tatuagem, exatamente aqui onde eu tenho essa flor, que também era o nome do meu ex-marido que eu enterrei. E ele fez a mesma coisa. Ele botou um nome aqui e eu expliquei pra ele. Você vai botar e vai enterrar", recordou Daniela.
metrópoles