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Duelo na Fronteira 2025 tem início marcado por emoção, público recorde e apresentação interrompida pela chuva

O Duelo na Fronteira 2025 começou oficialmente nesta sexta-feira (14), no Bumbódromo Márcio Menacho, com entrada gratuita, em Guajará-Mirim


Imagem de Capa

Foto: Divulgação/Governo de Rondônia

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Realizado pelo Governo de Rondônia, por meio da Secretaria de Estado da Juventude, Cultura, Esporte e Lazer (Sejucel), em parceria com a Prefeitura de Guajará-Mirim e a Associação Cultural Waraji - detentora do patrimônio cultural -, o festival abriu sua programação com o boi-bumbá mirim Malhadinho, seguido pelo boi adulto Malhadinho.

A abertura oficial estava prevista para as 20h, mas só começou após a meia-noite. A forte instabilidade do tempo já era esperada, já que novembro é um dos meses mais chuvosos da região. Mesmo assim, o público compareceu em peso: as arquibancadas ficaram completamente lotadas.

De um lado, a torcida azul e branca do Malhadinho fez a arena pulsar com balões, pompons, cartazes e figuras representando cada item do boi. 

Do outro, a torcida do Flor do Campo manteve sua tradicional postura silenciosa durante a apresentação rival. Também foram reservados espaços especiais para visitantes e indecisos, idosos e público PCD. No Duelo, torcer conta ponto, e a animação da galera é um item oficialmente julgado.

Após a entrada do boi adulto Malhadinho, cerca de 30 minutos depois, a chuva finalmente desabou. A diretoria ainda tentou manter a apresentação, mas, como os músicos estavam em área descoberta, a organização decidiu interromper o espetáculo para evitar danos aos instrumentos e equipamentos de som.

A interrupção causou frustração entre brincantes e torcedores, já que diversos itens não chegaram a ser apresentados, entre eles: Ritual Indígena, Porta-Estandarte, Amo do Boi, Sinhazinha da Fazenda, Boi-Bumbá Evolução, Toada (Letra e Música), Pajé, Tribo Indígena Masculina, Tribo Indígena Feminina, Tuxauas, Vaqueirada e Galera.

Neste sábado (15), a organização deve anunciar oficialmente como fica a disputa entre os bois devido à interrupção provocada pela forte chuva.

Itens julgados no Duelo na Fronteira

Apresentador - mestre de cerimônia, conduz o espetáculo com carisma e domínio de público.

Levantador de Toada - voz principal que dita ritmo e emoção.

Batucada/Marujada - base rítmica que sustenta as toadas.

Ritual Indígena - encenação inspirada em ritos xamânicos amazônicos.

Porta-Estandarte - leveza e sincronia na condução do símbolo do boi.

Amo do Boi - figura tradicional que improvisa versos e conduz o enredo.

Sinhazinha da Fazenda - graça e elegância da filha do fazendeiro.

Rainha do Folclore - expressão máxima da cultura popular.

Cunhã-Poranga - guerreira da floresta e símbolo da força feminina amazônica.

Boi-Bumbá Evolução - movimentos e encenação realista do boi, com Pai Francisco e Mãe Catirina.

Toada (Letra e Música) - avaliada pela melodia, conteúdo e métrica.

Pajé - curandeiro da tribo, com forte expressão corporal.

Tribo Indígena Masculina - força e sincronia dos guerreiros.

Tribo Indígena Feminina - coreografia e representatividade das mulheres da tribo.

Tuxauas - chefes tribais avaliados pela originalidade e fidelidade ao tema.

Alegoria - elementos visuais e estruturais do espetáculo.

Lenda Amazônica - encenação das histórias do imaginário amazônico.

Vaqueirada - guardiões do boi, símbolo de tradição e ritmo.

Galera - vibração e energia da torcida.

Organização e Conjunto Folclórico - harmonia geral da apresentação.

Coreografia - criatividade e expressão corporal dos participantes.

Próximas apresentações

A programação do festival segue até domingo (16):

Sábado (15) - apresentação do Boi-Bumbá Flor do Campo.

Domingo (16) - o Flor do Campo abre a noite, e o Malhadinho encerra a disputa.

Segunda-feira (17) - apuração das notas e encerramento oficial do Duelo na Fronteira 2025.

Portal SGC

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