Médico mostra óleo mineral enrijecido retirado do rosto de Juju do Pix
Reprodução Instagram @drmarra
O médico Thiago Marra, cirurgião responsável pela primeira etapa da cirurgia reconstrutora da influenciadora Juju Oliveira, conhecida na web como Juju do Pix, forneceu detalhes sobre a complexa intervenção realizada para remover parte do óleo mineral injetado em seu rosto desde 2017. Em vídeo divulgado em suas redes sociais, o Dr. Marra mostrou fragmentos endurecidos do produto removido e explicou os desafios enfrentados pela equipe no Hospital Indianópolis, em São Paulo, onde o procedimento foi realizado na última quinta-feira (20).
O médico ressaltou a dificuldade do procedimento, classificado por ele como uma cirurgia de alta complexidade e realizada sob anestesia local. A principal complicação era o estado do material no rosto da paciente.
"Foi uma cirurgia muito difícil, e a gente não podia fazer nada muito agressivo nesse primeiro momento. Na ressonância, já mostrava que o óleo mineral no rosto dela estava duro e enrijecido", explicou Marra.
A cautela foi o fator-chave para evitar danos irreversíveis. "A gente teve que afinar a pele o máximo possível, porque, se tirar mais, corre o sério risco de ter necrose. Tivemos que fazer com bastante cautela", afirmou.
Dr. Marra também destacou a imprevisibilidade do cenário cirúrgico, já que a equipe não tinha dimensão exata do que encontraria ao iniciar a remoção.
"A gente não sabia o que tinha ali dentro. Era uma surpresa para a gente. Não sabíamos se estava no meio do músculo, próximo de nervo ou de vaso sanguíneo."
Foi necessário descolar toda a estrutura do tecido de forma cuidadosa, utilizando cauterização e buscando proteger vasos e nervos vitais.
O médico confirmou que Juju Oliveira passará por mais uma cirurgia reconstrutora para a remoção total do óleo mineral.
Embora o rosto da influenciadora ainda esteja muito inchado após esta primeira intervenção, o Dr. Marra garantiu que ela já terá uma melhora significativa. No entanto, o resultado geral e definitivo do procedimento complexo só deve ser visível em um prazo mais longo, estimado entre seis meses e um ano.
d24am