O ser humano necessita de propósitos válidos para aproveitar com melhor efetividade sua caminhada na Terra. Caso contrário, há o desperdício de tempo e recursos preciosos para si e para o universo. Com boa vontade, o que se pretende pode ser perseguido com energia e disciplina.
A vontade consegue movimentar as fibras íntimas do ser, bem como de organizar os diversos recursos internos que, caso sem ela, ficariam sem uso ou subaproveitados. Assim, ela representa legítimo capitão que organiza e orquestra os diferentes departamentos do ser, desde seus pensamentos e sentimentos até mesmo o labor que edifica no tempo.
Pode-se dar a desculpa de não querer, mas o prejuízo não se pode legitimar pela situação. É o próprio indivíduo responsável pela vigilância ou pela falta de atenção. Pouca ou nenhuma disposição configura o desleixo em não cultivar a vontade como legítima planta delicada que necessita de cuidados especiais. Para que ela cresça saudável é essencial que os pequenos trabalhos cotidianos que necessitam de atenção e movimentação do indivíduo não sejam relevados ao esquecimento.
O fortalecimento progressivo e educativo da disposição faz com que não seja por sorte ou destino que os grandes feitos sejam realizados, mas pelo ciclo virtuoso de tempos passados. Quem cuida da sua vontade não deixa desprotegido seu próprio patrimônio pessoal através de obras e realização. Apenas uma consciência satisfeita consigo mesma de forma honesta, verdadeira e cuidadosa pode ser leve e alegre, bem como de ter a felicidade do dever cumprido.