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Política & Murupi

Confira a coluna


1.1- Saúde doente


Esse fato ocorreu em 2011. Confúcio Moura substituiu Ivo Cassol e como uma das providências imediatas, decretou na primeira semana de mandato estado de calamidade pública na saúde e pediu um hospital de campanha. Até o avião do Jornal Nacional pintou aqui, mas o hospital de campanha não. Lembrei por causa do decreto do prefeito Leo Moraes sobre a emergência na saúde pública agora com o agravante das UPA’s além do JPII que continua sendo o mesmo que Confúcio tinha em 2011. O Jornal Nacional não tem avião ou credibilidade e ninguém acredita no ex-quase-futuro HEURO, outra ideia do Confúcio que habita o limo das pedras filosofais e espirituais. Nonato do Conselho de Saúde, osso duro de roer, disse estar contra a ação do prefeito por entender que faltou diálogo e transparência: "Onde não há transparência, há grandes chances de malversação dos recursos públicos, como ocorreu durante a pandemia do coronavírus", disse Nonato. A saúde de Porto Velho está doente, Nonato está no Conselho e é osso duro de roer mas é preciso dizer que qualquer conselho quando se mete a ser o que não é ou atrapalha ou então não ajuda. É a treva...

1.2- Saúde pelos canos

 

Hospital é paliativo, UPA é emergência e JPII é caso de polícia. Saneamento básico: água tratada na torneira de casa, esgoto tratado com água para reuso e coleta e destinação do lixo com cadeia produtiva de reprocessamento, deve ser a melhor solução. O foco em alagamentos, limpeza de canais e entrega de medicamentos ajuda, mas não resolve em definitivo. Ampliar a rede de agentes de saúde e dotar o "postinho" de excelência para demandas básicas, é o que querem o prefeito, o povo, secretário e conselho. Chega de enxugar gelo e amaldiçoar a treva em vez de acender a luz. É o que esperamos todos.

1.3- Trocando seis por meia dúzia


O Senado fez a festa da democracia - adoro o nome ainda que não me lembre o que é - para substituir K-Pacheco que havia substituído Davi Alchorume e bingo! Alchorume no lugar do K-Pacheco, duas notas de três reais ou seis por meia dúzia e tudo como dantes no quartel d’Abrantes. Na Câmara Federal os deputados noutra festa da democracia. Sai Artur Lira e entra Hugo Motta cujo traço é fazer tudo o que Artur Lira quer, inclusive ficar na presidência enquanto ele faz "alguns corres" e jamais tropeçar no centrão. Perceba como é a nossa democracia que pratica a linha institucional de ser totalmente pública e aberta para um seleto grupo fechado em prol da governabilidade, com a base aliada e emendas. Parlamentares vivem de verbo (falar) e de verba (mamar). É isso.

1.4- Mateus 7:7 Pedi, e dar-se-vos-á


Agora sim. Don Lule, "el viejo maestro", trouxe a boa nova do Senhor Jesus e neste 2025, ano da colheita lulística o "profe" terá o holerite turbinado com piso de R$ 4.867,77. Agora todo "profe" poderá fazer seu empréstimo consignado para a festa de 15 anos da filha, financiar um carro para ganhar mais com um aplicativo ou para quem faz conta, o acréscimo de 6,27%, esses R$287,20, podem se transformar em dólar. A conversão vai dar U$35 por mês e isso pode alimentar o sonho da Disney e se apertar mais, o cruzeiro de três dias com o Leonardo ou Roberto Carlos. Em 2001 Falabela, filho de uma professora de francês berrava no programa Sai de Baixo da Globo, "Salvem a professorinha". Demorou, mas Jesus ouviu e atendeu. Agora é só votar em Lula novamente.

 02- A colheita milionária avança a olhos vistos


Por falar em Lula, "El Viejo Maestro" teve também seu reajuste como qualquer professor. Educador por excelência, fã de Paulo Freire, esperto como soe, ele se concedeu um plus, mesmo sem precisar. Milionário, Sêo Lule declarou ao TSE possuir R$ 7,4 milhões, fruto certamente do trabalho duro como operário e de aplicações feitas como gênio em finanças. Neste ano de colheita como ele anunciou, Sêo Lule vai ganhar R$ 46.366,19 para tocar o "Barco Brasil", fora outras verbas. É bem mais que o salário mínimo, R$ 1.518,00, ou o piso dos professores que é agora R$ 4.867,77. Na ponta do lápis, o salário de Sêo Lule é quase 10 vezes o salário inicial do professor e 30 vezes o do operário como ele foi no início da vida. Olhando pelo retrovisor e vendo onde chegou, Sêo Lule nos deixa a lição relevante: ética, trabalho duro, amor aos livros, estudo, honestidade, transparência, cautela com a coisa pública, não roubar e não deixar roubar é a base para fazer do Zé Ninguém um presidente milionário. Mudando o rumo da prosa, as figuras de linguagem do português me permitem o uso da ironia de vez em quando. Mas eu gosto mesmo é do esculacho.

03- Penúltimo pingo


Que coisa... O site Migalhas informa que STF, STJ e TST voltam às atividades com julgamentos de grande impacto. Pelo STF a revista íntima em presídios e princípios da dignidade humana e direito à privacidade; "ADPF das Favelas" sobre reduzir a letalidade policial no Rio; anistia a cabos da FAB afastados na ditadura; impedir que crianças vindas ao Brasil sem a autorização do pai sejam obrigadas a retornar em caso de suspeita de violência doméstica. Lá no STJ, se sindicatos precisam apresentar contrato individual para reter honorários das condenações judiciais; cobrança de tarifas para emissão de cheques de baixo valor; se o tempo de prisão provisória pode ser considerado para concessão de indulto natalino. Já no TST questões pacificadas voltam sobre terceirização e gratuidade em causas trabalhistas. Como podemos ver, os temas do Poder Judiciário são de suma importância! Hoje estou a cara da ironia. Que coisa..

Léo Ladeia

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