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Política & Murupi

Confira a coluna


1.1- O buraco é mais embaixo


As relações entre EUA e Brasil lembram o início de um jogo de buraco. Ninguém baixa o jogo, cada um tenta a canastra real na mão e o descarte na mesa não revela o jogo do adversário. Mas vale o que? Qual a aposta? O Brasil joga afoito e agressivo com jogadas reativas se repetem. A última foi a nova re-condenação do Rumble. Brasileiros gringos como Alan dos Santos, Figueiredo e Constantino dentre outros passam as estratégias do jogo americano e torcem pela diplomacia do porrete do Trump. Há algo no ar além dos aviões de carreira. Os EUA olham para o Brasil vendo a possibilidade de surgir outro Maduro e o Brasil tenta sair das garras da águia para se abrigar nas garras do urso. É um jogo do (*) baralho!

1.2- Cabra marcado para morrer


Acredito que o STF manterá a proibição de saída do país, reterá seu passaporte, ampliará a proibição de contatos pessoais, reduzirá sua participação em eventos públicos principalmente se promoverem o pedido de anistia para manifestantes do 8/1, manterá a inelegibilidade e, se não houver resistência da população e da classe política, decretará logo após a tornozeleira eletrônica a sua prisão efetiva. Para entender, Bolsonaro será julgado em ambiente virtual e os detalhes ficarão no papel, possivelmente sem comprovação das narrativas acusatórias. Por fim afastado das eleições Bolsonaro não terá como propor recurso a outra instância nacional, básico no estado democrático de direito. Ele que não morreu pela faca do Adélio continua sendo o "cabra marcado pra morrer", mas agora pela morte sem sangue, a morte jurídica, burocrática, com sentença, sem o atestado de óbito, enterrado sem velório nos desvãos do estado, sumido no limbo da história.

1.3- Meio de campo enrolado


O governador Marcos Rocha matou no peito e mesmo com dificuldade baixou a pelota na grama, olhou o posicionamento do time, mas não fez o passe. Espera que Elias Rezende se desloque para ficar em posição de gol. Ocorre que os adversários se posicionam para travar a jogada e foi justo aí que o Marcus Rito tropeçou sozinho e atrasou a jogada do governo. A salvação do time estará de novo com a dupla de segurança na defesa Vidal e Hélio Ferreira para cobrir o "cai-não-cai" e pegar o matador João Luiz da Silva que precisa ser parado até com falta sem bola. A perda do timing sempre é um problema seja pela ação ou inação de todo o time, como ocorreu com a demissão do ex-Chefe da Casa Civil.

1.4- Engarrafamento


Utilizar algumas vias da capital nos horários em que as carretas vão descarregar é um desafio cruel para nós portovelhenses. Com a colheita sendo tocada a full e a necessidade de cumprir prazos de entrega, milhares de carretas atravessam a BR-364 nos dois sentidos e a competição e fuzuê são grandes. Precária desde 1983 quando foi entregue ao tráfego vem aguentando a nova fronteira do agro e o aumento da demanda populacional. Lá se vão 41 anos de acidentes, perdas de vidas e prejuízos materiais. Trago o tema pois estamos em discussões sobre as intervenções que serão feitas em alguns trechos da estrada agora pedagiada. om cobrança de pedágios. Vale a pena o debate ainda que a decisão já tenha sido tomada, mas aceito o ganho que é ter a alça rodoviária que retirará o trânsito pesado de Porto Velho e o conforto para os dois hospitais - do Amor e Santa Marcelina - que ficarão livres da poeira. Mas duplicar toda a BR 364 e asfaltar e liberar a BR 319 estão na ordem do dia. "Não vamo se mixar prus hómi. Capaz..."

1.5- Feliz ano novo Brazilia


Enfim, depois dos muitos festejos natalinos como a festa da firma, ceia de natal, bate e volta na praia, réveillon no Rio, descida para BC, esticada Miami para ver o operador da grana, carnaval, volta às aulas, primeiro churras do ano na casa do sítio e depois dessa correria é hora de encarar o trampo em Brasília. O corpo mais avantajado exigiu terno novo e as academias e o Monjauro farão o resto. De volta os jantares e reuniões estilo verbos&verbas que alimentarão as contas bancárias e assim chegamos à data mais importante do calendário brazuka. Hoje é o primeiro dia do ano em Brasília. É um meio feriado pois ninguém é de ferro. Amanhã os assessores trarão projetos fáceis e depois é hora de "dar o pé" pois as bases estão fervendo e sempre dá para faturar "mais uns" no quintal de casa.

 02- Penúltimo pingo

 

Que coisa... Para PT e Lula refletirem juntos enquanto ainda podem: quando a grana acaba, o amor se vai, a aprovação se esvai e a casa cai. Que coisa...


Léo Ladeia

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