Colunas | Roberto Ravagnani

A educação pode mudar a cultura

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O Voluntariado é um tema tão relevante nas universidades, seja pelas atividades de extensão universitária, seja para preparar os alunos para as carreiras e o ambiente corporativo, pena que não tem um lugar cativo e real nas universidades.

Importante lembrar que desde 2023 as atividades extensionistas são obrigatórias em todos os cursos de graduação conforme a resolução do Conselho Nacional de Educação-CNE, isto no Brasil, que se diga de passagem, sai na frente novamente no quesito exemplo para outras nações, da mesma forma que foi quando criou a lei do voluntariado. O Brasil é mestre em criar leis, temos algo perto de 34 mil leis que regem a vida dos brasileiros. Além das leis ainda temos aproximadamente 5,4 milhões de normas e novas são geradas diariamente.

Ações de voluntariado podem ser consideradas atividades de extensão desde que sejam genuinamente realizadas, formalizadas e que haja uma declaração ou certificação que comprove a participação do aluno como voluntário, e detalhes tais como as atividades realizadas, talentos e habilidades compartilhados e o número de horas doadas.

Com esses números percebem o grande ninho de Mafagafo que vivemos? As universidades têm um papel fundamental na formação, lógico, mas também e digo principalmente na formação de cultura pós educacional.

Aqui toco diretamente na condução do tema Voluntariado, ainda incipiente na vida acadêmica, onde ele deveria acontecer com muita intensidade, visando a formação moral e social dos estudantes, bem como a formação profissional, onde eles podem de forma natural colocarem-se a disposição com seu conhecimento para apoiar Organizações sociais e ainda terem a possibilidade de sair do mundo acadêmico com experiencia de trabalho, facilitando assim o acesso ao mercado formal de trabalho.

Cabe ainda um lembrete, que muitos destes estudantes ainda podem se encantar com o terceiro setor e ver este segmento como uma oportunidade de carreira, visto que hoje isto já é uma realidade para mais de 3.500.000 de pessoas que atuam formalmente neste setor.

Mais uma vez um grande ganha/ganha, a sociedade, os alunos, a universidade, as organizações da sociedade civil, ou seja, todos ganham, basta um pequeno incremento deste tema de forma mais acentuada na vida acadêmica. Não estou com isso querendo terceirizar o trabalho de incentivo ao trabalho voluntário para a educação, mas ela em todos os níveis tem um papel importante, eu diria fundamental na criação desta cultura no Brasil e na américa latina.

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