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Nos unimos ou nos destruímos

Confira a coluna


O terceiro setor parece aos olhos de quem de fora dele ou de forma superficial, um lugar bonito e simples de se "viver", mas como qualquer outro mercado de trabalho é um corre-corre e muita disputa, interna e externa.

Como qualquer outro mercado é feito por pessoas e essas, tendem a colocar disputa e competição em quase tudo, nada diferente de qualquer outro mercado.

Mas temos o voluntariado, este sim, tem um espaço, tranquilo e livre deste tipo de "ameaças", pois todo estão somente em busca da construção de um mundo melhor e de pessoas cheias de alto astral e com bom coração. Certo? Errado.

AVISO - Esta coluna trata de uma percepção global e aqui não cabe ataques a nenhuma organização em específico ou às pessoas, pois fosse este o caso, seria uma coluna investigativa, e não tenho tino jornalístico para isso, mas sim para alertar sobre nossos equívocos na condução de alguns assuntos.

Vamos ao assunto que me traz aqui toda semana, o voluntariado. Este é um segmento onde a união deveria prevalecer e ser um assunto e uma atitude onde poderíamos ter ações em conjunto de forma nacional e internacional.

Vemos ações isoladas e com poucas pontas unidas, no todo é fragmentado e focado no fazer mais do mesmo, com pequenos lampejos de criatividade, de uma forma geral desgovernado no sentido da gestão.

Na maioria dos congressos, seminários do próprio terceiro setor na américa latina, não vemos falas ou momentos importantes para a gestão do voluntariado, pois outros assuntos, são mais importantes, como por exemplo, a captação de recursos e tecnologia que são disparadas as mais procuradas.

ATENÇÃO - Mais uma vez. Não estou dizendo que um é mais importante que outro assunto, estou afirmando que todos são importantes e deveriam ser tratados com igualdade, até porque, um interfere no outro de forma direta, estão coligados.

Eu modestamente, busco com minhas colunas e minha atividade de advocy, que exerço há 23 anos, trazer luz para este assunto, não somente com a escrita e a fala, mas com atitudes, buscando alinhavar parcerias com diversos atores que tratam do voluntariado ou que tem espaço para este assunto.

Isto foi quase um desabafo, pois efetivamente se não houver união, principalmente no terceiro setor e mais ainda no voluntariado, nosso destino está fadado a ser destruído, por aqueles que pregam construir um mundo melhor para todos.

Irônico se não fosse triste, mas como tudo tem um lado bom. O terceiro setor está repleto de pessoas com inteligência humana a flor da pele, desejo de fazer acontecer, desamarrado de travas de mercado e políticas, revolucionários para o bem. Basta UNIÃO para isto tudo acontecer.

Roberto Ravagnani

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