O câncer de intestino, também conhecido como colorretal ou do cólon e reto, é fato que afeta milhares de pessoas, sendo importante entender a importância do diagnóstico precoce. Em Rondônia, estima-se que cerca de 210 novos casos serão diagnosticados no ano de 2024, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA).
De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), a idade acima de 50 anos, o excesso de peso corporal e uma alimentação não saudável são fatores relacionados ao maior risco de desenvolver câncer de intestino. Especificamente, o baixo consumo de alimentos in natura, como frutas, verduras e legumes, combinado com a ingestão elevada de alimentos ultraprocessados, carnes processadas e o excesso de carne vermelha, contribuem significativamente para o aumento dessa incidência.
O desenvolvimento do câncer de intestino está ligado aos hábitos alimentares. Dietas carentes em fibras, presentes em alimentos in natura, e o excesso de produtos ultraprocessados são elementos que favorecem o surgimento da doença.
A relação entre câncer de intestino e alimentos ultraprocessados é notória. Carnes processadas, como salsicha, mortadela, linguiça, presunto, bacon, blanquet de peru, peito de peru e salame, quando consumidas em excesso, elevam substancialmente o risco. Adicionalmente, a ingestão de carne vermelha acima de 500 gramas por semana é identificada como um fator contribuinte.
A investigação de sintomas e o exame físico são as primeiras etapas da avaliação diagnóstica. O exame de toque retal possibilita ao médico detectar proeminências no reto que podem indicar a presença de tumores. Técnicas de diagnóstico por imagem, como tomografia e ressonância magnética, são importantes para o estadiamento, identificando o tamanho e a extensão do tumor.
Compreender a relação entre a alimentação e a evolução do câncer colorretal é um passo fundamental na busca por estratégias preventivas mais eficazes. A conscientização sobre os riscos associados a dietas desequilibradas não apenas contribui para a redução da incidência da doença, mas também destaca a importância de escolhas alimentares saudáveis como uma ferramenta poderosa na preservação da saúde intestinal.
Dr. Luís Eduardo Werneck