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?O verão se aproxima e dezembro terá um volume significativo de chuvas de chuvas. Especialistas apontam que, com as temperaturas elevadas, este pode ser um dos mais intensos da história do Brasil. A informação é do O Globo.
O aquecimento do Atlântico Norte e o fenômeno La Niña também impulsionam as mudanças climáticas globais, e indicam que secas e chuvas extremas no país podem ter um aumento significativo.
A meteorologista Andrea Ramos, do Instituto Climatempo, aponta que dezembro é um mês de transição das estações, e é naturalmente mais chuvoso. "O verão é caracterizado como a estação mais chuvosa, especialmente quando comparamos com as demais estações do ano. Ele vai de dezembro até março, e, por isso, é esperado um volume significativo de chuvas", explicou ao jornal.
O ano de 2024 já foi o mais quente da história, e isso pode trazer mais mudanças para a estação neste ano. Segundo o meteorologista e professor do Departamento de Engenharia Ambiental e Agrícola da UFF, Marcio Cataldi, essas mudanças devem ocorrer com maior intensidade em janeiro.
Segundo o especialista, atualmente, o que há de mais confiável até o momento é que em janeiro o Pacífico comece a aquecer, o que significa que em janeiro, pode haver registros de temperaturas recordes novamente.
"Essa é uma perspectiva preocupante, com impacto global. Quanto a dezembro, estamos em uma espécie de limiar. Estamos monitorando semanalmente a evolução das condições dos oceanos. Pode ser que dezembro também registre temperaturas muito elevadas. Mas, com base no que sabemos agora, a previsão mais confiável é de calor extremo a partir de janeiro", reforça.
O La Niña, assim como o El Niño, se caracteriza por anomalias na temperatura da superfície do Oceano Pacífico equatorial. Quando a temperatura está abaixo da média, menos de 0,5ºC, é considerado La Niña.
Portal Terra