VÍDEO: cliente é espancado por dono de bar até cair desacordado

O dono de um bar e um cliente no Méier, zona norte do Rio de Janeiro, trocaram socos e pontapés na noite dessa quarta-feira (2/7). O freguês, de 59 anos, foi agredido brutalmente, com empurrões, socos no rosto e chutes na cabeça.

A discussão foi filmada por uma testemunha, e o caso foi registrado na 26ª DP (Todos os Santos).

No vídeo, é possível ver o dono do estabelecimento intimidando algumas pessoas no local durante a discussão "Quero ver quem é homem para me encarar".

Durante a confusão, o proprietário parte para cima de um cliente, e outro freguês se afasta. Depois, o empresário dá diversos socos na vítima até derrubá-la no chão, desacordada.

Mesmo caído, o homem leva chutes na cabeça de um funcionário do comércio.

A reportagem entrou em contato com Jackson Vilewroy, de 27 anos, que trabalha de motoboy na região e gravou a troca de socos entre os dois.

Segundo ele, a briga teria começado porque o dono do estabelecimento Bartequim Gastobrar queria encerrar as atividades, mas os clientes não queriam deixar o local. Alguns fregueses alegaram que estava sendo fechado antes do horário previsto. O proprietário ficou revoltado com os clientes, iniciando a confusão, já fora do bar.

"‘Quero ver quem é homem pra me encarar’. Ele saiu falando isso e batendo em todo mundo. Bateu em um senhor de idade, deu soco na cara dele, e ele caiu no chão desmaiado. Um funcionário do estabelecimento começou a chutar a cabeça do homem, que já estava desacordado no chão. Parei de gravar e fomos para cima dos dois", contou Jackson.

O cliente atacado foi encontrado com ferimentos no rosto, de acordo com o Corpo de Bombeiros do Rio de Janeiro (CBMERJ). A vítima recebeu os primeiros atendimentos no local, mas se recusou a ser levado para o hospital.

De acordo com Jackson, a vítima foi até uma unidade de saúde e precisou tomar quatro pontos no rosto. Segundo a Polícia Civil do Rio de Janeiro (PCERJ), a vítima foi encaminhada para exame de corpo de delito e diligências estão em andamento para apurar os fatos.

O Metrópoles tenta contato com o dono do bar, mas, até a publicação desta reportagem, não houve retorno. O espaço segue aberto a manifestações.

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