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A arquiteta e urbanista Flávia Ogata, de Anápolis (GO), morreu após complicações de uma cirurgia para retirar pedra nos rins. A morte foi anunciada pela família na última quarta-feira (13), comovendo pessoas próximas, sobretudo sua irmã que detalhou sentir "um vazio impossível de medir".
Segundo pessoas próximas de Flávia, ela teve uma parada cardíaca na mesa cirúrgica, porém, conseguiu ser reanimada. Quatro horas depois aconteceu novamente e desta vez, a arquiteta não resistiu.
Apaixonada por literatura e amante de vinhos, Flávia deixa seu marido e duas filhas no mundo. No Instagram, a irmã, Fernanda Ogata, lamentou a perda e a reverenciou ao falar sobre suas qualidades, nas quais marcavam uma mulher corajosa, firme nas decisões e descrita também como uma boa ouvinte.
"Não sei como será o caminho daqui para frente. Por anos, a minha vida foi feita a quatro mãos: as minhas duas e as suas duas. Você era o raciocínio e a coragem, a firmeza das decisões e a ousadia de avançar. Eu era o olhar e o coração, o cuidado com os detalhes e a escuta silenciosa do que o espaço pedia". "Hoje, sinto um vazio impossível de medir", lamentou a irmã.
Fernanda ainda a descreveu como uma pessoa fundamental na sua vida, enfatizando conexões durante o tempo que passou ao dela. "O que vivemos não se perde: está gravado nas nossas obras, nos espaços que idealizamos, nos sorrisos que trocamos, nas conversas longas e até nas divergências que nos faziam crescer", disse a irmã.
Metrópoles