Diário da Amazônia

Já tem gente projetando vários agrupamentos para as eleições ao governo estadual em 2026

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Foto: Reprodução

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Salvando os brasileiros

Agora que se aproxima o segundo turno das eleições municipais cabe recordar o gesto humano elogiável e a ação militar mais honrosa em tempos de paz acontecida na madrugada de 6 de outubro, data do primeiro turno das eleições.

Nessa ocasião, um grupo de eleitores se deslocava pelo Rio Javari para votar em Estirão do Equador (AM), perto da fronteira com o Peru, quando naufragou antes de chegar ao destino e foi socorrido por soldados do Comando Militar da Amazônia.

Há uma simbologia magnífica na elogiável ação de salvamento, considerando que no passado os militares foram arrastados a aventuras irresponsáveis por políticos imorais que patrocinaram mentiras para disseminar a discórdia, estimular conflitos fratricidas e causar derramamento de sangue em golpes de Estado. As lições do passado foram aprendidas e desde a anistia mútua de 1979, que iniciou a transição definitiva para a plena democracia, os militares são a garantia permanente de que a Constituição do Brasil é a própria Nação e descumpri-la é trair a Pátria.

Com o mundo em guerras e conflitos que se prolongam sem solução, empilhando corpos e escombros, é estimulante que os brasileiros cientes de suas responsabilidades cumpram rigorosamente com seus deveres, apesar de todos os problemas nacionais, dos quais o pior é o ranço da polarização político-eleitoral, que divide os brasileiros e dispersa seus esforços.

Novas composições

Os políticos já estão descansando da dura jornada das eleições municipais deste ano, mas já projetando vários agrupamentos para as eleições ao governo estadual em 2026. Já existe uma lista de nomes cogitados: 1- O atual vice-governador Sergio Gonçalves (União Brasil) 2-O atual senador Jaime Bagatolli (PL) 3- O atual prefeito de Porto Velho Hildon Chaves (PSDB) 4- O prefeito eleito de Cacoal Adailton Fúria (PSD) 5-Deputado federal Fernando Máximo (a caminho do Podemos) 6-Senador Confúcio Moura (MDB). Se conseguir se safar das amarras da justiça eleitoral, também o favoritíssimo Ivo Cassol (PP).

Disputa ao Senado

Também já se fala nos bastidores de possíveis candidatos ao Senado no pleito de 2026, além do govenador Marcos Rocha que deixará o cargo oito meses antes do pleito, para disputar uma cadeira ao Senado, alguns nomes desistentes da eleição ao governo também são inseridos nesta primeira nominata. Acredita-se, por exemplo, que o prefeito Hildon Chaves possa também integrar esta lista. Além dele, Marcos Rogério a reeleição são nomes lembrados para a peleja. A esquerda poderá lançar Ramon Cujui, combativo e caninamente leal ao presidente Lula.

Um congestionamento

Como búfalos trocando cabeçadas no Vale do Guaporé, os políticos estão congestionando candidaturas ao governo estadual e ao Senado em polos regionais para 2026. Senão vejamos: em Porto Velho são considerados como pretendentes ao CPA Rio Madeira, o vice-governador Sergio Gonçalves (União Brasil), o prefeito Hildon Chaves (PSDB), o deputado federal Fernando Máximo (União Brasil). Três candidatos rachando o eleitorado na capital é o que tudo pode querer concorrentes do interior, como Confúcio Moura (Ariquemes), Jaime Bagatolli (Vilhena) e Adailton Fúria (Cacoal). Em Ji-Paraná se vê excesso de pretendentes ao Senado: Pelo menos uns três se preparando para a peleja.

Nova descoberta

Numa nova descoberta política, o ex-senador Expedito Junior acertou a mão em atrair ao PSD o prefeito Adailton Fúria, que se reelegeu com recorde de votos em Cacoal. O problema é que Expedito identifica políticos de grande potencial, como foram os casos de Ivo Cassol e Hildon Chaves e logo em seguida leva um pé das criaturas. Ocorre que as criaturas ficam com medo do criador, considerado mais esperto que a esperteza e logo o descartam. Fúria é o candidato ao governo estadual mais competitivo do interior. Tem carisma, popularidade e o sentimento de Cacoal e a região do café em eleger seu primeiro governador, como já ocorreu com Rolim de Moura e Ji-Paraná.

Crime e castigo

Por ter sido objeto de uma rasteira no PL da mesma forma que foi também com Fernando Máximo, no União Brasil - deixando de disputar a prefeitura de Porto Velho - o deputado federal Coronel Chisostomo se recusou apoiar a desafeta Mariana Carvalho (União Brasil) no segundo turno e por isto já foi afastado da presidência do diretório municipal do partido e tudo se encaminhando para sua expulsão. Em 2022 Chrisostomo já tinha rivalidades tribais com Mariana, com o coronel Marcos Rocha e outros bolsonaristas locais. Chegou a taxar Mariana de "comunista" na época, defendendo a eleição de Jaime Bagatolli ao Senado.

Via Direta

*** Nos bastidores é tido como certa a presença do MDB, que apoiou o prefeito eleito no segundo turno, no corpo de secretariado do futuro alcaide Leo Moraes (Podemos). O partido do ex-governador Confúcio Moura, neste caso, indicaria a ex-juíza Euma Tourinho para uma função de primeiro escalão *** Especulações é o que não faltam. O certo é que o novo prefeito vai prestigiar os aliados *** O tempo passa: ontem fiz 44 anos de Rondônia *** Este que vos fala aportou por aqui para ficar apenas 30 dias para a implantação do jornal Estadão e acabei ficando até hoje. E já são 30 anos de Diário da Amazônia.


Carlos Sperança

Qual sua maior preocupação em relação à seca no rio Madeira nos próximos meses?

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