Diário da Amazônia

Política & Murupi

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Foto: Reprodução

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1.1- A crise viajou, mas esqueceu o "mala"

 

"Il Capo" foi participar da festa comemorativa do inverno. Nem é preciso consultar o DeepSeek e chat GPT. Os alemães foram vencidos pelo rigor do inverno e claro, pela resistência da população russa, mas a narrativa é que a Rússia, inicialmente com os nazis decidiram a guerra. Desembarque na Normandia, dia "D", Churchill, Maquis, pracinhas da FEB, soldados da borracha, Base Aérea de Natal, Nagasaki, Hiroshima tudo foi enfiado no saco na tentativa de reescrever a história. Aqui no Brasil pouco se fala da nossa participação. Zero para incontáveis soldados da borracha ou os 467 soldados da FEB lembrados no mausoléu no Rio de Janeiro, no aterro do Flamengo e o registro do Dia do Pracinha. Sua Nulidade viajou para ver os vermelhos seus amigos, pois um gambá cheira o outro. A crise ficou aqui rondando "o mala" do irmão e as malas da grana roubada dos velhinhos do INSS.

1.2- Procura-se

  

Não há mandado de busca e apreensão até onde sei por ora, mas há a pertinente preocupação sobre a vida, localização e destino destas quatro figuras importantes da terra brasilis. Da esquerda para a direita, Alckmin, vice-presidente da república e que em tese estaria presidindo o Brasil; Haddad, ministro da economia; Simone Tebet, ministra de planejamento e orçamento e Aloisio Mercadante, presidente do BNDES. Se procurar por um deles no palácio de Sua Nulidade, possivelmente a resposta é que "faz tempinho que não aparecem por aqui". Aliás, nem no palácio e nem gabinetes, mas continuam recebendo regia e religiosamente seus ganhos. Se alguém topar com algum deles seja gentil, faça a selfie e mande à Globo News pois há tempos eles não são mostrados aos telespectadores. É muito relevante.

1.3- Além dos 6.5, mais 90 Bi e a carreta está sem freios.


Como diz o Zé de Nana, "nada é tão ruim que não possa ser piorado" referindo-se à lambança ocorrida no INSS com a grana dos aposentados. Ouso dizer que estou propenso a crer em explicações que fogem ao trivial do comum e creditar ao "Sobrenatural da Silva". Talvez alguma inteligência artificial alienígena tenha levado a grana sem que ninguém percebesse e provocado a hecatombe sobre o pobre Lupi, ministro honesto, decente e compromissado com a causa trabalhista que acabou sendo jogado na lama das inverdades e pagando o pato. Senão vejamos: a grana é uma montanha de dinheiro que já se aproxima de "100 Bilhões de Reaus" e esta é a parte conhecida até o momento e que pode ser maior pois foi recolhida aos poucos na surdina. Suponho que por trás disso estejam o Paulo Guedes, Campos Neto e claro, o Biroliro. Com certeza fizeram a arapuca e o pepino entrou (ui!) na salada de quem nada tem a ver com isso e que todos sabem é líder do povo, pai do pobre e padrinho do trabalhador desse país, Sêo Lule.

1.4- Mais uma conta para o pagador de impostos


A Câmara dos Deputados, antenada com as demandas do povo, preocupada com a representação partidária e focada na economicidade, governabilidade e é claro, na saúde física, psicológica, econômica, patrimonial e financeira das excelências, aprovou um projeto de lei complementar que aumenta de 513 para 531 o número de deputados federais. Dois detalhes relevantes: 9 estados terão mais deputados e Rondônia não entra na lista permanecendo com os oito atuais; a mudança vale para 2027. Sei que muita gente é do contra e diz que isso aumenta custos, mas considerando que os deputados trabalham muito, só tem dois recessos por ano e são obrigados a trabalhar três dias por semana em Brasília, o impacto de R$64,8 milhões por ano que vamos deixar combinado, é tiquin. O povo aguenta o tranco. Zé de Nana até disse: "Pode botar mais carga que nóis carreguemo". É a treva!

1.5- Dança das cadeiras


Algumas mudanças são absolutamente necessárias na vida e na política. Não é o caso do aumento de vagas na Câmara dos Deputados, mas seria muito bom se por exemplo eliminássemos ministérios e órgãos na estrutura do governo como os TSE’s, TRE’s, TCM’s, MPT’s, TST’s, TRT’s e a lista é grande. Que tal o fim dos vices de todos os cargos, inclusive presidente, governador e prefeito? Que tal o fim do adjunto e do suplente político? E a redução do número de ministros do STF para 5 eliminando a possibilidade real corriqueira da maioria de 3 num tribunal de 11 juízes por conta inovação brazuka das turmas? Pensei sobre isto com o forfaith no CPA e o malabarismo para afastar o vice que como qualquer um vice é uma incógnita, mormente se tiver afinidade política e familiar com algum adversário do titular. Mas analisando a solução que está em andamento, e aqui o rabo balança o cachorro, seria o paradoxo de premiar sem mérito. Foi aí que resolvi ampliar a lista de órgãos dispensáveis incluindo os TCE’s ou, caso não seja possível fazer um "X" e eliminar, mudar a regra para o ingresso: somente por concurso público.

1.6- Último pingo


Que coisa... Eu acho que esse rolo do INSS acabou atrapalhando a ideia "duómi". Que azar, tinha gente na fila da porta do banco querendo se enrolar. Que coisa...

Léo Ladeia

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