Divulgação
Pauderney pediu a Galípolo explicação sobre a atuação do banco na economia, fazendo referência ao aumento da dívida publica, hoje, da ordem de 76 % PIB. O parlamentar cobrou, ainda, esclarecimentos sobre a eventual autorização da aquisição do Banco Master pelo BRB, Banco de Brasília.
"Como sabemos, o Banco Master tem problemas de operação e gestão dos seus ativos, com baixa liquidez. Entendo que o Banco Central deve cuidar disso, por isso gostaria de saber em que pé está essa situação para que não tenhamos risco de credibilidade da autoridade monetária e risco ao BRB", questionou Pauderney.
Sobre a compra do banco privado pelo BRB, Galípolo informou que o BC continua analisando o "perímetro" da operação e que novos documentos foram entregues. "O Banco Central avalia apenas a viabilidade da transação, sem interferir na conveniência comercial entre as partes envolvidas", justificou o presidente do BC.
Quanto ao aumento da dívida pública e dos juros da Selic, de 15% ao ano, tema mais debatido, o presidente do BC destacou a importância de alinhar os juros brasileiros com os de países pares, sem comprometer o controle inflacionário. E afirmou que o caminho não será simples. "Ninguém quer baixar os juros para ter uma inflação lá em cima", disse, descartando a flexibilização da meta de inflação de 3%.
Rombo de R$ 1 bilhão - Sobre o ataque hacker à empresa C&M, Galípolo garantiu que o rombo estimado em R$ 1 bilhão, não afetou os sistemas da autarquia e que o incidente está sendo investigado. E reafirmou a solidez do sistema financeiro e a necessidade de modernização institucional para garantir a eficiência e segurança da política monetária no país.
Portal SGC