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O Ministério da Saúde da Palestina afirmou, nesta terça-feira (17/6), que 51 palestinos foram mortos e 200 ficaram feridos enquanto aguardavam caminhões de ajuda humanitária em Khan Younis, no sul da Faixa de Gaza, após forças israelenses abrirem fogo contra eles.
"Até o momento, 51 mártires chegaram ao Complexo Médico Nasser, além de mais de 200 feridos, entre eles 20 em estado extremamente grave", informou o ministério.
Os palestinos estavam aguardando a ajuda na rotatória Al Tahlia quando foram surpreendidos pelas forças israelenses, de acordo com o jornal Al Jazeera.
Testemunhas alegaram que eles foram buscar ajuda alimentar em um ponto de distribuição estabelecido pela Fundação Humanitária de Gaza (GHF), mas foram recebidos com ataques de drones.
A região já foi alvo de uma operação do exército de Israel nas últimas duas semanas para localizar e mapear uma infraestrutura subterrânea do grupo Hamas na área do Hospital Europeu, em Khan Younis.
O ministério palestino classificou o balanço como "massacre cometido pela ocupação contra os cidadãos que aguardavam ajuda".
"Aglomerado"
Em comunicado, as Forças de Defesa de Israel (IDF) disseram que identificaram um "aglomerado" próximo a um caminhão de distribuição de ajuda que ficou preso na área de Khan Yunis, e nas proximidades das tropas da IDF que operam na região.
"A IDF está ciente dos relatos sobre um número de pessoas feridas por disparos da IDF após a aproximação da multidão. Os detalhes do incidente estão sendo apurados. A IDF lamenta qualquer dano a pessoas não envolvidas e atua para minimizar os prejuízos a elas tanto quanto possível, mantendo a segurança de nossas tropas", diz o o comunicado..
Metrópoles