Militares dos EUA estão preparados para agir no Irã, diz secretário

As Forças Armadas dos Estados Unidos estão a postos, prontas para cumprir qualquer ordem do presidente do país, Donald Trump, contra o Irã. A revelação foi feita pelo secretário de Defesa norte-americano, Pete Hegseth, durante audiência no Senado nesta quarta-feira (18/6).

Ofensiva israelense contra o Irã

Depois de diversas ameaças, Israel lançou o que chamou de "ataque preventivo" contra o Irã. O foco da operação foi o programa nuclear iraniano.

O principal objetivo da ação, segundo o governo israelense, é impedir que o Irã consiga construir uma arma nuclear.

Como resposta à operação israelense Leão Ascendente, o Irã lançou um exército de drones e mísseis contra o território de Israel.

Em um pronunciamento no sábado (14/6), o premiê Benjamin Netanyahu afirmou que a ofensiva deve continuar. Ele prometeu ataques contra todas as bases iranianas.

Até o momento, relatos indicam que parte do programa nuclear já foi afetado pelos ataques. Danos maiores, no entanto, dependem de armamentos — ou da participação direta — dos EUA, o que tem sido solicitado pelo governo de Israel.

Mesmo se negando a revelar a existência de um possível plano de ataque contra os iranianos, em meio ao aumento da tensão no Oriente Médio, Hegseth confirmou a prontidão de tropas norte-americanas caso Trump ordene que uma operação seja realizada contra o Irã.

"No Departamento de Defesa, nosso trabalho é estarmos prontos e preparados com opções, e é exatamente isso o que estamos fazendo", disse o secretário de Trump ao ser questionado sobre o assunto.

Mais cedo, o presidente Donald Trump disse que a paciência com os iranianos havia acabado. O republicano, contudo, deixou em aberto a possibilidade de um ataque dos EUA contra o Irã.

"Ninguém sabe o que vou fazer", disse Trump durante conversa com repórteres na Casa Branca. "Pode ser que sim [ordenar um ataque], pode ser que não."

Caso os EUA entrem no conflito, que se arrasta por sete dias, o regime iraniano prometeu retaliar e lançar ataques contra bases militares norte-americanas espalhadas pelo Oriente Médio.

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