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Após ataque dos EUA, papa pede que "diplomacia silencie as armas"

Papa Leão XIV se pronunciou no Vaticano após os EUA bombardearem três instalações nucleares no Irã


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Mario Tomasetti – Vatican Media via Vatican Pool/Getty Images

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O papa Leão XIV fez, neste domingo (22/6), um clamor pela paz após rezar o Angelus no Vaticano. Ele se pronunciou sobre os conflitos no Oriente Médio depois de os Estados Unidos atacarem três instalações nucleares no Irã.

"Hoje, mais do que nunca, a humanidade clama e invoca a paz. É um grito que exige responsabilidade e razão, e não deve ser sufocado pelo fragor das armas e por palavras retóricas que incitam ao conflito. Cada membro da comunidade internacional tem uma responsabilidade moral: deter a tragédia da guerra, antes que ela se torne um precipício irreparável. Não existem conflitos "distantes" quando a dignidade humana está em jogo", pediu o pontífice.

O papa destacou que, ao invés de resolver problemas, a guerra "os amplifica e produz feridas profundas na história dos povos, que levam gerações para cicatrizar".

"Que a diplomacia faça silenciar as armas! Que as Nações moldem seu futuro com obras de paz, não com violência e conflitos sangrentos!", pediu Leão XIV.

Ataque dos EUA

Em uma coletiva de imprensa realizada neste domingo (22/6), o secretário de Defesa dos Estados Unidos, Pete Hegseth, afirmou que os ataques dos EUA contra o Irã foram um "sucesso estrondoso". A declaração foi feita no Pentágono, em Washington.

Ao todo, 14 bombas MOP, capazes de destruir bunkers, foram lançadas contra instalações nucleares.

"Graças à liderança visionária do presidente Trump e através do seu plano de paz, os planos do Irã foram obliterados. Muitos sonharam em trazer um ataque final ao programa nuclear iraniano, mas nenhum outro presidente conseguiu, até o presidente Trump", informou o secretário.


Metrópoles


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