Diddy: Justiça aponta prescrição em três acusações de estupro; entenda

Uma juíza da Nora York, nos Estados Unidos, rejeitou três acusações de estupro movidas contra Sean "Diddy" Combs, 55, na terça-feira (8), segundo a Billboard. Na decisão, ela explicou que os crimes estavam prescritos, conforme as leis do estado norte-americano.

As acusações fazem parte de um processo movido por April Lampros, que foi a sétima pessoa a acusar formalmente o magnata do hip hop de abuso sexual, em maio de 2024. Ela diz ter conhecido Diddy em 1994, quando estudava no Fashion Institute of Technology e alegou ter sido drogada e estuprada em duas noites distintas em 1995. Ela também acusou o cantor de forçá-la a fazer sexo com Kim Porter, então namorada do rapper, em 1996.

Na decisão, a juíza Leslie A. Stroth explicou que as acusações foram rejeitadas porque uma decisão recente da Justiça de Nova York determinava que um mecanismo usado pelo advogado de Lampos só seria permitido para casos que ocorreram até 19 de dezembro de 2000, data da aprovação da Lei de Violência Motivada por Gênero da cidade de Nova York, conhecida como GMVA.

O processo segue vivo com apenas uma quarta acusação, que, segundo Lampros, teria acontecido entre o final de 2000 e o início de 2001. Nesse caso, ela alega que teria sido beijada e apalpada à força pelo rapper, mas não sabe dizer com exatidão a data do ocorrido.

"Na medida em que há dúvidas sobre conduta ocorrida no ano 2000, elas não são descartadas neste momento, pois mais descobertas são necessárias para determinar a data exata dos supostos incidentes", afirmou a juíza.

A decisão de Stroth veio uma semana após o fim do julgamento de Diddy, que se arrastou por oito semanas de julgamento. O júri considerou Combs inocente das acusações de tráfico sexual e extorsão, poupando-o de uma potencial pena de prisão perpétua, mas o condenou em duas acusações de transporte para fins de prostituição que podem levá-lo à prisão por vários anos. Ele havia se declarado inocente de todas as acusações.

cnn