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A Polícia Civil de Rondônia, em parceria com o Ministério Público e órgãos de segurança, realizou a Operação Escudo de Rondônia para combater a atuação de facções criminosas. A ofensiva contou com mais de 130 policiais, apoio aéreo e resultou no cumprimento de mandados de prisão e de busca domiciliar.
Conforme informações obtidas pelo Portal SGC, foram expedidos 31 mandados de prisão preventiva e 23 de busca, com diligências simultâneas em Porto Velho (RO), Ariquemes (RO), Guajará-Mirim (RO), Ouro Preto do Oeste (RO), Mirante da Serra (RO), Jaru (RO) e também em Catanduvas (PR), em articulação com o sistema prisional federal.
As investigações identificaram que os suspeitos seriam responsáveis por ataques registrados entre 12 e 19 de janeiro de 2025, que incluíram homicídios, incêndios de veículos e atentados contra prédios públicos e bens do Estado. Entre as vítimas está o policial militar F. M. A. C., morto no condomínio Orgulho do Madeira, em Porto Velho.
O inquérito apontou ainda que ordens partiram de dentro e fora do sistema prisional. Um dos suspeitos de liderar as ações seria J. P. L., conhecido como "Tio Ogro". Segundo a apuração, ele e outros integrantes estruturaram uma cadeia de comando que envolvia financiadores e executores nos municípios.
A escolha do nome da operação, segundo a Polícia Civil, representa a atuação integrada das forças de segurança para conter a escalada de violência e garantir a ordem no estado.
Portal SGC