Rondônia registra aumento de mais de 40% de casos de leptospirose
Reprodução
Os casos de leptospirose tiveram um aumento de 43% no primeiro semestre deste ano. É o que diz os dados divulgados pela Agência Estadual de Vigilância em Saúde de Rondônia (Agevisa). A comparação foi feita com o mesmo período de 2022.
De acordo com a Agevisa, no primeiro semestre deste ano foram confirmados 23 casos. Já no mesmo período de 2022, 16 casos da doença foram confirmados. As suspeitas também superaram o ano passado.
A leptospirose é uma doença infecciosa que é transmitida pelo resultado da exposição direta ou indireta à urina de animais contaminados, sobretudo roedores. Na maioria dos casos, essa transmissão acontece pelo contato com a água.
Outras formas de contaminação são por alimentos, solos contaminados e até entulhos. Desde o momento da infecção até a manifestação dos primeiros sintomas, o período pode variar de 1 a 30 dias, mas, na maioria das vezes, se manifesta de 7 a 14 dias. Os sintomas que o paciente pode apresentar é febre, dor de cabeça, dores musculares, olhos vermelhos, vômitos, calafrios e até sangramentos.
Em casos mais graves, o risco de letalidade pode chegar a 40%. Em Porto Velho, em caso de suspeita da doença, o paciente deve realizar o exame no Laboratório Central de Saúde Pública de Rondônia (Lacen).
Redação SGC