(Divulgação)
Em meio à redução de voos em diversas cidades de Rondônia, o Programa de Orientação, Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) tomou uma ação para esclarecer os motivos por trás dessa medida adotada pelas companhias aéreas Azul e Gol. As duas empresas foram notificadas pelo Procon, que busca informações oficiais sobre a suspensão das operações no estado.
No início do mês de julho, os passageiros foram surpreendidos com a diminuição do número de voos oferecidos pelas companhias aéreas Azul e Gol em diferentes cidades de Rondônia. Em resposta à situação, as empresas emitiram notas explicativas, alegando que a redução foi necessária devido ao alto volume de processos judiciais em curso no estado, o que acarretou em um considerável aumento nos custos operacionais.
O Procon, diante dessas mudanças impactantes para os consumidores locais, agiu prontamente para esclarecer a situação. A instituição já notificou oficialmente as companhias aéreas Azul e Gol, solicitando informações detalhadas sobre os motivos e critérios utilizados para suspender voos em cidades de Rondônia.
A questão foi além do âmbito do Procon. Diante da relevância do caso, o órgão também comunicou o Ministério Público e o Tribunal de Justiça do Estado sobre a situação envolvendo as operações da Gol e da Azul em Rondônia.
Na tentativa de encontrar soluções para essa problemática, o Procon realizou reuniões nesta semana com os órgãos envolvidos, como o Ministério Público e o Tribunal de Justiça do Estado. O objetivo dos encontros foi debater estratégias que visam restabelecer os voos suspensos e garantir a qualidade dos serviços prestados pelas companhias aéreas no estado.
Entre as rotas afetadas pela redução de voos, a Azul suspendeu suas operações nas cidades de Vilhena, Cacoal e na capital, Porto Velho. Já a Gol, por sua vez, retirou voos diretos com destino a Manaus. Os impactos dessas mudanças na vida dos consumidores e na economia regional têm gerado preocupação e, por isso, a atuação do Procon se mostra fundamental para esclarecer os motivos por trás dessas adaptações nas operações aéreas em Rondônia.
Natália Figueiredo - SGC