Operação Lei Seca em Porto Velho resulta em 21 motoristas autuados por embriaguez

A Operação Lei Seca, promovida pelo Departamento Estadual de Trânsito de Rondônia (Detran-RO), em conjunto com a Polícia Militar (PM), teve um impacto significativo nas vias de Porto Velho durante o último fim de semana. A ação, que visa educar e fiscalizar condutores que dirigem sob a influência de álcool, resultou em 21 motoristas autuados por desrespeitar a lei.

Nos dias 18 e 19 de agosto, a equipe da Operação Lei Seca abordou um total de 384 condutores na capital rondoniense. Dentre eles, 21 foram flagrados dirigindo sob efeito de álcool, dos quais seis apresentavam um teor alcoólico considerado crime, igual ou superior a 0,34 miligramas de álcool por litro de ar expelido. Tais infratores foram encaminhados à delegacia, conforme previsto no Artigo 165 do Código de Trânsito Brasileiro - CTB.

Brenno Dionizio, diretor técnico de Fiscalização e Ações de Trânsito, enfatizou a importância da operação para a segurança viária: "Conseguimos retirar mais de 20 infratores das ruas, indivíduos que poderiam estar envolvidos em acidentes graves, até mesmo com vítimas fatais. Dessa forma, estamos preservando a vida não apenas dos infratores, mas também de todos os que compartilham as vias públicas com eles".

Léo Moraes, diretor-geral do Detran-RO, destacou que as ações da Lei Seca desempenham um papel crucial na conscientização dos motoristas e na redução de acidentes de trânsito. Ele sublinhou o perigo da mistura entre álcool e direção, lembrando que o consumo de álcool prejudica a concentração, a atenção e os reflexos dos condutores, aumentando drasticamente os riscos de acidentes, inclusive fatais. "O objetivo desta ação é salvar vidas", afirmou Moraes.

As blitzes foram realizadas em colaboração com a Polícia Militar, por meio do Batalhão de Polícia de Trânsito - BPtran, a Secretaria Municipal de Trânsito, Mobilidade e Transportes - Semtran, além dos agentes de trânsito do Detran em Porto Velho e nos municípios de Jaru, Ji-Paraná, Rolim de Moura, Cacoal e Vilhena.

Redação - Diário da Amazônia