Imagem de Cristo em posição incomum intriga moradores em Comunidade Quilombola de Rondônia
Foto: R. Machado
No Alto Guaporé (RO), em uma Comunidade Quilombola conhecida como Pedras Negras, a Igrejinha, erguida em 1954, guarda um artefato religioso que tem intrigado os moradores locais. Uma imagem de Jesus Cristo crucificado, pintada de forma peculiar, retrata o Messias curvado e com o olhar direcionado ao solo.
Origem Desconhecida do Enigma
Os residentes da Vila de Pedras Negras têm compartilhado uma história que remonta à década de 90, quando um andarilho misterioso chegou à região. Perdido e sem lar, o homem encontrou refúgio na Igrejinha da comunidade. O mistério se desenrola quando, após permanecer no local por três dias, o andarilho empreendeu uma tarefa surpreendente: pintou a icônica imagem de Jesus Cristo na cruz, representando o Salvador em uma posição singular, com o corpo curvado e o olhar voltado para o chão.
Um Legado de Perguntas Sem Respostas
No entanto, o enigma não foi resolvido. Após concluir sua obra, o andarilho desapareceu tão misteriosamente quanto havia chegado, deixando para trás uma Igreja adornada com a representação intrigante do Cristo crucificado. Mesmo após todos esses anos, a comunidade local continua a se questionar sobre o porquê por trás dessa interpretação não convencional. Os moradores, muitos dos quais têm uma conexão profunda com as tradições religiosas, debatem a possível motivação do andarilho e o significado que essa representação poderia ter em um contexto mais amplo.
Debate e Reflexão Contínuos
A Igrejinha de Pedras Negras, agora um local de culto e reflexão, carrega consigo essa imagem única de Cristo, que desafia as convenções artísticas e religiosas com sua pose incomum. Enquanto a imagem permanece como um testemunho silencioso do passado enigmático, os moradores locais se comprometem a manter viva a discussão sobre seu significado e origem. A história da Igreja de Pedras Negras e sua imagem de Jesus curvado na cruz continuam a inspirar curiosidade e debate, um mistério que se mantém intrincado e cativante ao longo do tempo.
Natália Figueiredo - Diário da Amazônia