Rondônia

Restaurar a floresta é tarefa essencial e urgente e os obstáculos são imensos

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Foto: Reprodução

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Que objetivos?

O meteorologista Carlos Nobre cantou a pedra: "É crucial que iniciativas de restauração florestal tenham objetivos para além do carbono e vislumbrem a resiliência das florestas a longo prazo e a própria manutenção das áreas restauradas em diferentes contextos climáticos". A chave da afirmação, que engloba um universo amplo de compromissos, atitudes e práticas, é ter objetivos.

O primeiro é contribuir para a salvação do mundo fazendo o que cabe a cada um. Só o Butão decretar a felicidade não vai fazer o mundo inteiro feliz. Dificilmente uma pauta abrangente como a defendida pelo cientista Nobre poderá ser aplicada vitoriosamente em uma sociedade dividida em bolhas radicais que se agridem e consideram qualquer tentativa de conciliar como traição.  

Ter objetivos significa, segundo ele, que iniciativas de restauração florestal precisam se pautar em biodiversidade, adotar modelos que se diferenciam das monoculturas e restaurar com espécies nativas, em vez de exóticas, permitindo que ecossistemas locais se restabeleçam com base na sua própria biodiversidade.

Se metade agir nesse sentido e metade negá-lo agressivamente o país vai continuar com o freio puxado, arrastando-se adiante porque há gente trabalhando e o empurrando. Restaurar a floresta é tarefa essencial e urgente. Os obstáculos são imensos e exigem uma ação magnífica, impraticável sem a união da sociedade em torno de objetivos comuns. Começando por ter objetivos.

Congestionamento

A região central pode vir com dois candidatos ao Senado em 2026. A capital da BR tem Marcos Rogério considerado um candidato natural a reeleição, pelo PL, e agora a deputada federal Silvia Cristina (PP) já centrada na mesma disputa fazendo dobradinha ao governo estadual com o ex-governador Ivo Cassol. O que acontece em Ji-Paraná é um congestionamento de candidaturas no mesmo segmento, num verdadeiro processo de autofagia política, beneficiando candidatos de outras regiões. Uma situação que pode deixar a região sem representante no Senado. Urge um nome que una a todos na BR.

Cães de guerra

Numa terra dominada pelo narcotráfico, como é o caso de Rondônia, só faltava esta, estimado cara-pálida: Um confronto entre os traficantes e os selvagens cães de guerra dos Piratas do Madeira. Expulsos de alguns rios do Amazonas e do Pará, onde se investiu muito em segurança nos últimos meses, os piratas resolveram invadir currutelas, roubar ouro e combustíveis dos garimpeiros em Rondônia. Não bastasse, também levam cocaína já que muitos garimpos em igarapés secundários fomentam o tráfico de drogas. É coisa de louco, caros aldeões! E ainda temos os Piratas em guerra nos condomínios com as facções do tráfico.

Frente Democrática

Com o PT e o PDT já fechados em torno da candidatura de Célio Lopes a prefeitura de Porto Velho, formando a Frente Democrática, só resta agora esperar o apoio de Vinicius Miguel (PSB) e Samuel Costa (Rede) para se completar a grande aliança de esquerda. O PT que lidera a federação Brasil Esperança que une ainda o PC do B e o Partido Verde já está em campo conclamando pela postulação do candidato pedetista. São quatro partidos já envolvidos nesta coalizão. Vinicius Miguel (PSB) e Samuel Costa (Rede) ainda consultam as suas bases a respeito de se incorporar ao projeto.

Na beira do caminho

Muitos candidatos à prefeitura de Porto Velho, por um motivo ou outro vão ficando pelo meio de caminho nesta jornada 2024. O deputado federal Fernando Máximo, como se sabe, porque levou uma rasteira do seu próprio partido, agora o jovem presidente da Assembleia Legislativa, Marcelo Cruz (PRTB), impedido por norma legislativa. A respeito de Marcelo Cruz, o colunista nunca o considerou uma candidatura para valer, ainda mais com o surgimento do nome de Leo Moraes que devorou grande parte das suas intenções de votos. Não tinha respaldo para seguir em frente e a primeira desculpa encontrada, serviu como uma luva para cair fora da peleja.

Governo rachado

Todos os indicativos apontando que o vice-governador Sergio Gonçalves (União Brasil) ao assumir a titularidade do Centro Administrativo no lugar do atual, governador Marcos Rocha no ano que vem sairá a reeleição, preterindo na aliança o atual prefeito de Porto Velho Hildon Chaves. Sérgio Gonçalves já está percorrendo os municípios, participando dos grandes eventos, fagueiro como um futuro governador. Não tem mais como esconder o racha governista, pois Gonçalves e seu grupo político não tem interesse na vitória de Mariana Carvalho a prefeitura de Porto Velho, pois o sucesso da ex-tucana, fortaleceria as pretensões de Hildão em 2026.

Via Direta

* O governo de Rondônia segue reforçando a segurança pública com armamentos e mais veículos, totens espalhados nos pontos críticos pela periferia, etc. Mas não isto não tem impedido as mortes ocasionadas pelas ações criminosas na capital rondoniense * Com os dias escaldantes de verão, o prefeito Hildon Chaves vai retomando a popularidade perdida no inverno amazônico, quando chuvas torrenciais transformaram a região da Vila Sapo numa verdadeira Porto Alegre tomada pelas alagações * Hildão também, investe forte em drenagem para domar pontos desgastantes das alagações * A temporada de debates entre os prefeituraveis está para começar. A expectativa é grande.

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