Rondônia

SGC TV: Fernando Máximo detalha questões sobre o leilão da BR-364 e os impactos do pedágio

Fernando Máximo alertou para os altos custos do pedágio previstos no projeto do Governo Federal


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Foto: Reprodução

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O deputado federal Fernando Máximo (União Brasil), concedeu entrevista ao programa Fala Rondônia, nesta quinta-feira (27). Durante a entrevista, ele trouxe atualizações sobre o leilão da BR-364 e os impactos do projeto na região, abordando especialmente a questão do pedágio. Segundo o deputado, o debate sobre a duplicação da rodovia ocorre desde junho do ano passado. "Todos nós queremos a duplicação da BR-364. Antigamente, falava-se sobre a necessidade da duplicação total da via, mas agora discute-se a duplicação de apenas 113 quilômetros dos 700 previstos", afirmou.

Fernando Máximo alertou para os altos custos do pedágio previstos no projeto do Governo Federal. "Um cidadão que viaja entre Porto Velho e Vilhena com sua família poderá gastar cerca de R$ 250. Já um caminhão que faz esse trajeto ida e volta pagará aproximadamente R$ 2.000", destacou.

Outro ponto polêmico levantado pelo deputado é o prazo para a execução das obras. "Pelo projeto atual, a cobrança do pedágio começa três anos antes das obras de duplicação. O governo tem até oito anos para concluir os trabalhos, ou seja, a população pagará por um longo período antes de ver melhorias efetivas", criticou.

O deputado também lembrou da polêmica instalação de uma praça de pedágio entre Porto Velho e Candeias do Jamari, próximo ao Hospital Santa Marcelina. "Lutamos contra essa cobrança desde o ano passado. Imagine os trabalhadores e estudantes que precisam fazer esse percurso diariamente pagando R$ 19 na ida e R$ 19 na volta. Conseguimos pressionar o governo, e o ministro anunciou verbalmente a retirada dessa praça, mas ainda restam sete praças no projeto, o que considero um absurdo", declarou.

O tema foi discutido em audiências públicas e também junto à Associação Nacional das Empresas de Transportes Rodoviários de Passageiros (ANATRIP). Segundo o deputado, o ex-senador Sigurgas, atual presidente da entidade, esteve em Rondônia no final do ano passado para tratar do assunto. "Ele se reuniu com o presidente do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) para debater a retirada da praça de pedágio de Candeias. Dias depois, fomos informados de que a proposta estava avançando para ser retirada do edital", relatou.

Fernando Máximo reforçou a necessidade de ampliar o debate com a população e com setores diretamente impactados, como o agronegócio e as comunidades indígenas, que já manifestaram preocupação com o leilão da rodovia. "Somos a favor da duplicação da BR-364, mas não podemos aceitar um projeto que imponha cobranças abusivas antes mesmo da execução das obras", concluiu o deputado. 

Confira a reportagem: 

Portal SGC

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