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O governo de Rondônia deu início na última segunda-feira (02) à fase de resposta da Operação Verde Rondônia 2025, ação coordenada para enfrentar os incêndios florestais que ameaçam o estado durante o período de estiagem. A operação, liderada pelo Corpo de Bombeiros Militar, segue até 30 de novembro e inclui estratégias como monitoramento por tecnologia, capacitação de brigadistas e instalação de bases em áreas críticas.
Imagens de florestas em chamas e vastas áreas devastadas marcaram 2024 em Rondônia. Segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), mais de 1,4 milhão de hectares foram queimados no estado no ano passado - um aumento de 72% em relação a 2023. Entre janeiro e setembro, foram registrados 7.282 focos de incêndio, o maior número em 14 anos. A capital, Porto Velho, concentrou 2.337 pontos de queimadas, quase um terço do total no estado.
A primeira fase da operação, iniciada em 24 de março, realizou 7.600 ações preventivas, incluindo fiscalização e conscientização. Agora, com a seca, o foco é o combate direto. O coronel Nivaldo de Azevedo Ferreira, do Corpo de Bombeiros, destacou o trabalho conjunto com a Secretaria de Segurança Pública. Já o secretário Felipe Vital reforçou a importância da mobilização para "dias melhores".
O Grupo de Atuação Especial no Meio Ambiente (GAEMA) do Ministério Público atua desde 2024 no monitoramento integrado com outros órgãos. A promotora Valéria Canestrini, coordenadora do GAEMA, afirmou que o objetivo é garantir um "ano melhor" que o anterior. A operação conta ainda com viaturas equipadas, helicópteros e o Grupo de Operações Aéreas dos bombeiros, como explicou o comandante Márcio Bueno.
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